Um ano. Esse é o tempo que vou passar morando com minha tia depois de ser aceita na prestigiada Escola de Proteção do Continente. Sem condições de pagar um hotel por tanto tempo, serei acolhida pela minha prima. Mas há um grande desafio: a escola ta...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Olhos em mim! Não quero conversas paralelas a aula! — Mais uma vez a mulher gritou, repreendendo a todos que produziam cochichos, inclusive nós. — Hoje irei apenas insinuar alguns golpes e durante a próxima aula irei apresentar as ferramentas em que treinarão sua força. Mas não pensem que irei espera-los se fortalecerem para dar as aulas.
— Isso é injusto! — Um aluno acusou.
— É verdade! Não tem como vencer de alguém mais forte!
— Nem tudo depende de força! Muitas vezes podemos vencer com estratégia ou técnica. — A resposta não veio da professora Makita. As portas cinzas foram abertas, batendo bruscamente na parede e por ela um grupo de pessoas uniformizadas entrou. O misto de cores vermelhas com preto e branco, era o bastante para deixar o clima tenso. — Existem milhares de criaturas com força sobrehumana, algumas já se revelaram para nós e outras se mantem escondidas. — Quem falava era um homem de cabelos raspados nas laterais, alto e com uma vestimenta igual a de Makito. A diferença eram seus olhos de uma cor amarela e brilhante, nada normais e as tatuagens., que diferente dos alunos que o acompanhavam, iam apenas até os ombros. — E espero mesmo que não pensem que essas criaturas vão pegar leve com vocês, só porque são mais fracos.
— É um professor...vampiro? — Perguntei para Nina, enquanto os sangue sugas se sentavam do outro lado do ring, com olhares nada receptivos para os demais presentes.
— Sim. Você não sabia? — Olhei para ela, disfarçadamente, insinuando que continuasse a falar. — Aquele é o professor Alarec, responsável por ensinar os alunos vampiros as atividades praticas. Não pensou que seria um humano que lidaria com eles, pensou?
— Talvez. — Admiti. Nem tinha percebido que só estavam humanos na sala, quando saímos do vestuário. Me esqueci completamente de observar os uniformes ao nosso redor. Então os vampiros são separados dos humanos e ganham um instrutor diferente nos exercícios práticos? Eu deveria ter desconfiado disso depois da cena do banco voador.
— Você por um acaso leu as instruções da escola, antes de se inscrever? — Nina tinha uma expressão desacreditada na minha falta de informação sobre o sistema academico.
— Algumas coisinhas.
— O papel branco? — Robert se enfiou no meio da conversa, com os olhos levemente esbugalhados. — Eu joguei fora.
— Como é?! Vocês são dois loucos! — A loira levantou as mãos, acreditava que estava se segurando para não nos bater. — Saberiam de muita coisa importante se tivessem lido. Aceitaram estudar em uma escola sem nenhuma instrução?! Só podem estar brincando comigo!
— Em minha defesa, pensei mesmo que ficaria na mesma sala que a minha prima. Ela leu.
— Eu não tenho defesa, só não achei que fosse importante. — O ruivo balançou os ombros de maneira desleixada. Sua vestimenta se resumia em uma camiseta cinza com azul, colada no peitoral, com mangas curtas e uma calça cinza também. Enquanto os vampiros continham regatas negras, com calças de mesma cor folgadas.
