Capítulo 15

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Ousado! Ridiculo! Eram as palavras que passavam pela minha cabeça, enquanto andava entre as prateleiras para achar Tati

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Ousado! Ridiculo! Eram as palavras que passavam pela minha cabeça, enquanto andava entre as prateleiras para achar Tati. Veigon era realmente um vampiro bizarro, sempre com uma expressão fechada e olhos assassinos, como uma maquina sem medo e com um único propósito, matar. E mesmo assim, agia de um modo ousado! Eu ainda sentia a textura rápida e grossa de sua língua quente, diferente do que esperava da temperatura de seu tipo.

O funcionário parecia me acompanhar com olhos atentos, cauteloso com minhas expressões, conforme pensava na atitude de Veigon. Também não sabia por que me incomodava tanto a presença dele. Se não fosse um vampiro, eu já teria acabado com ele. Provavelmente. O fato de minha própria mente discordar do meu desejo, era insuportável e me deixou de mal humor. 

— Ela está ali. — O dedo branco com unhas negras apontou para uma porta vermelha, no final da loja. Era como uma sala de armazenamento ou talvez um banheiro. 

— Como sei que é seguro entrar? — Não podia simplesmente agir como uma criança e acreditar que aqueles vampiros não me atacariam. Afinal, eu havia acabado de descobrir que aquela era uma loja onde eles trabalhavam. Também podia ser uma isca para conseguir novas presas sem o governo desconfiar.

— Sua amiga é uma cliente frequente, e sempre vem se encontrar com Logan. Não tem porque te fazermos mal. Ela não a traria aqui se representássemos riscos, não acha? 

— Não somos tão próximas. E ela me parece bem excêntrica.  

— Bom, é por sua conta e risco. Se quiser, pode ir embora.

 — Nunca. — Pelo menos, não depois de gastar minha mesada graças ao meu senso de justiça. As vezes tinha vontade de me bater. — Mas antes, posso saber o porque a iluminação daqui é tão fraca? Se fosse mais claro, talvez chamasse a atenção de mais clientes.

— Não gostamos da luz, e nossos clientes se resumem em outros da nossa espécie.  — Sua resposta foi curta e grossa, saindo a passos largos sem nem se despedir de mim. 

— Obrigado...— Sussurrei, ao me deparar novamente sozinha na loja estranha e cheia de brinquedos. 
 
Me aproximei da porta, girando a maçaneta dourada e que parecia um pouco enferrujada. Assim que adentrei no local, me surpreendi com a iluminação normal, com lâmpadas de luz amarelada. Sofás elegantes e macios foram vistos por mim, nas cores vermelhas com adornos dourados. Era uma sala comum, de descanso, mas muito bem enfeitada e com um ar de classe alta. Haviam quadros nas paredes, um em especifico era enorme e continha uma pintura clássica, onde um vampiro e um humano pareciam estar dançando em um baile de época. O cheiro que pairava no ar era uma mistura de perfume caro com especiarias. 

O riso estridente de Tati me tirou a atenção dos detalhes, me fazendo procura-la pela sala, desesperada em ve-la bem e intacta. E para minha GRANDE supresa, ela estava, muito melhor do que antes. Seu corcunda havia desaparecido, e suas vestes eram elegantes, em um vestido preto com uma abertura em uma das pernas. Seu rosto estava com maquiagem e seus lábios tinham uma cor vermelha vibrante.

Unida Com Os VampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora