capítulo um;

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quase dois anos mas cá estou eu. alguns avisos aqui, considero importante que leiam mas se não ler continue por sua conta em risco

antes de tudo, essa eu acho que eu termino porque já pensei em toda ela, embora ela não se escreva sozinha.
quis abordar muita boiolagem mas um pouco de sofrimento também porque satosugu stan só se fode

alguns gatilhos que podem conter: menção a depressão, violência, palavras de baixo calão e ainda não decidi se terá sexo mas tem grandes chances de ter sim

foi isso, espero que gostem

. . .

7 de outubro de 2014

— Esse cara chama bastante a atenção, né? — Haibara soltou um riso fraco.

— É a profissão dele — respondeu Shoko ironicamente.

— De quem tão falando? — Geto se sentava no banco.

— Quem poderia ser?

Geto desviou o olhar para a mesma direção que os outros dois e constatou o que já imaginava. De longe, era possível ver a característica cabeleira platinada de Satoru Gojo que ria e brincava com um grupo de pessoas, seus amigos e puxa-sacos. Por fim , o moreno soltou um baixo "ah" antes de começar a comer sua comida.

— Vocês se conhecem? — o aluno novo — Haibara — questionou Suguru.

— Nã- — Shoko o interrompeu.

— Eles trocaram olhares por um segundo uma vez — ela riu.

— Então já namoram — e os dois riram alto arrancando um revirar de olhos do moreno

— Como são infantis.

"Já trocamos muito mais que olhares" Pensou consigo rindo baixo.

. . .

Geto não costumava se soltar com facilidade para desconhecidos e Haibara com certeza ainda era um desconhecido, ficava desconfortável na presença alheia; não que o garoto quisesse isso mas era algo particular de Suguru, com Shoko também foi assim e com todos seus outros amigos também, até se acostumar iria continuar evitando ao máximo.

Havia acabado de sair do banheiro, ainda no intervalo, arrumando um dos botões de seu uniforme que insistia em escapar sozinho quando, repentinamente, teve a boca tapada e foi puxado para o lado. Pelo cheiro tão familiar não demorou a constatar que mais uma vez estava no almoxarifado da escola.

— Custa dizer "me encontre nesse lugar, nesse horário"? — o rapaz disse assim que teve a boca destapada.

— Não podemos correr riscos e... é mais legal te pegar de surpresa — o de fios brancos afirmou com seu característico sorriso cafajeste que desestabilizava todos os nervos de Suguru.

Quando menos esperava ja tinha uma mão e sua cintura enquanto o platinado o beijava desesperadamente e, céus, como sentia falta dos beijos dele, do toque, do cheiro, faziam dois dias que mal se viam e para ambos pareceu uma eternidade.

Assim que pararam pra recuperar o ar, Gojo desesperadamente abraçou Geto sem que houvesse oportunidades para ser retribuído, afundou o nariz no pescoço alheio sentindo que poderia morar ali para sempre, que não precisava de mais nada e, certamente, não precisava de mais nada.

mouth of the devil - satosuguOnde histórias criam vida. Descubra agora