capítulo quatro;

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ola tentei escrever o mais rápido possível pq ando tendo muitas ideias mas esqueço na mesma velocidade que elas vem.

possível gatilho: morte (sem violência detalhada


. . .

— Se eu te disser o quão exausto eu tô e que se possível dormiria por uma semana... — Suguru disse se estirando sobre o sofá preguiçosamente.

— E é só isso mesmo? — Choso questionou.

— Deveria ser algo além disso? — ele perguntou virando o ohar cansado para o amigo.

Passaram-se dois dias desde que teve a "conversa" com Satoru e por mais que Geto havia dito que não se importaria era nítido que se importava, não dormiu bem em nenhuma noite, as olheiras fundas marcavam seu rosto e ter que ver o platinado depois disso destruia um pouquinho de si cada dia mais.

Acabava de chegar de mais um dia de trabalho e felizmente o amigo havia o oferecido carona, quando Choso bateu os olhos em Suguru soube que com certeza havia algo errado mas ele esperaria o outro contar.

— Cá entre nós, você não é muito bom escondendo as coisas...

Suguru jogou uma almofada em seu rosto, em seguida se sentando no sofá.

— Tá tudo bem, relaxa — e ele forçou um sorriso.

Choso, em outras ocasiões, acharia adorável, mas assim que o sorriso se desfez lágrimas grossas escorreram pelo rosto alheio, como se ele estivesse as contendo há muito tempo. Era um choro incessante que o deixou paralisado, ele geralmente sabia como ajudar mas aquela expressão em Suguru, pela primeira vez, o deixou sem ideias.

Deveria abraçar? Dizer que vai ficar tudo bem? Perguntar? Ou apenas continuar onde está?

Apertou os joelhos ansioso e pronto para se levantar da poltrona onde estava e abraçar o amigo mas foi interrompido pela voz embargada do outro.

— Eu... eu encontrei ele — uma expressão de verdadeiro terror tomou a face de Choso — não foi como eu esperava, na verdade, foi bem longe disso — ele fungou em seguida ajeitando o cabelo que caía sobre seu rosto — Ele me disse que eu podia seguir mas, porra, como eu vou seguir assim? Eu ainda amo ele mas eu também odeio ele, eu não... eu não sei o que pensar — e as lágrimas voltaram.

Choso já havia escutado a história, bem, parte dela. Sabia que Suguru amou muito alguém mas que foram interrompidos e agora ele o aguardava. Ele sempre se opôs a isso porque avreditava que ele precisava seguir em frente e, agora, sentia raiva, raiva por ver o amigo assim por alguém que aparentemente não se importava da mesma forma, ele queria muito, muito, bater no homem que deixou Suguru tão vulnerável e ele iria, na primeira oportunidade ele com certeza iria.

Se levantou e sentou ao lado do outro que era um pouco maior que ele, trazendo o próximo ao seu peito num abraço desajeitado. Choso não era o melhor conselheiro, sabia o que dizer mas não era bom com as palavras, muito menos alguém afetivo mas Geto precisava, então como amigo, ele deveria.

— Posso perguntar onde se encontraram? — perguntou receoso.

— Ele era o tal modelo que eu tinha que fotografar.

mouth of the devil - satosuguOnde histórias criam vida. Descubra agora