capítulo três;

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tive problemas não de criatividade mas sim pra expressar as ideias ai veio a porra da morte do gojo (que eu ainda não acredito ate que ele entre na minha casa e diga eu morri) e ai vim descontar meu odio por gege akutami terminando isso, se houver alguma insatisfação culpo este canalha

nesse acho que não tem gatilho, boa leitura

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Estava atrasado, batia os pés freneticamente no chão lustrado enquanto aguardava o elevador, olhando constantemente para o relógio na tela do celular. Como pôde se deixar levar por crianças em uma pracinha aleatória? Com certeza tinha algum fraco por campos verdes porque necessariamente precisava registrar qualquer um que passasse.

Quando que o elevador chegou e abriu, uma mulher de longos fios brancos presos por tranças um tanto quanto peculiar já que uma estava na parte de trás, o padrão, e a outra metade sobre o rosto. Ela passou por ele com um pequeno sorriso ladino e Suguru não pode deixar de reparar que a conhecia de algum lugar mas o difícil seria lembrar onde. Ignorou entrando no elevador porque já estava atrasado demais para se distrair com algo assim.
Passava pelos corredores praticamente correndo enquanto apertava a alsa de sua bolsa. Droga, segunda semana de trabalho e já estava se atrasando? Nada profissional. Não que ele de fato se culpasse mas não era nada bom demonstrar descaso com a empresa que se comprometeu, ele esperava que seu "chefe" entendesse seus motivos.

Assim que adentrou a sala, viu todos os funcionários que costumavam estar consigo ali com a excessão dos dois garotos — Yuta e Toge — o que com certeza o deixou com um ponto de interrogação na cabeça. Como hoje suas assistentes não puderam comparecer, estava sem seus comumentes apoios e diria até que estava nu porque eram elas que o impediam de se distrair com trabalho ou buscavam e levavam coisas quando necessário, Suguru realmente não sabia o que fazer sem as gêmeas.
Suspirou se aproximando da equipe que parecia dispersa uns trabalhando e outros apenas conversando. Também notou duas pessoas desconhecidas por si, um garoto de fios rosas com uma energia adorável pela forma como conversava com a garota ao seu lado que não parecia muito interessada no que ele dizia.
Andou mais um pouco tirando sua pasta e sobretudo colocando os objetos sobre a pequena poltrona que foi designada especificamente a ele e esfregou as mãos antes de continuar. Se dirigiu ao centro notando que havia sim algo diferente porque eles pareciam bem mais nervosos que o normal assim como os cochichos que ecoavam na sala, clássicas fofocas entre funcionários. Chegou perto de Miwa, uma das assistentes dos maquiadores, que parecia contente demais focada em seu celular, sutilmente tocou seu braço e antes que disse qualquer coisa, a moça deu um pulo que quase deixou o celular cair.

— Mil perdões, juro que não era minha intenção — ofereceu apoio.

— N-não, tudo bem. Eu que estava distraída demais — riu sem graça — Mas precisa de algo? — ajeitou uma mecha de cabelo atrás da orelha.

— Bem, na verdade eu queria saber o porquê dos ares estranhos e cadê os meninos? — questionou confuso.
— Ah, você ainda não sabe!? — praticamente gritou e dessa vez quem se assustou foi Suguru — Ele tá aqui! Hoje os meninos foram dispensados porque finalmen--
Antes que terminasse sua frase fora interrompida por outra voz.
— Bom dia! — Higuruma parecia ainda mais animado que o normal — Como é bom ver todos aqui — sorriu grande dirigindo seu olhar especificamente para Geto — Bem, como prometido hoje iremos trabalhar profissionalmente.

Geto se questionou se todo o trabalho da semana anterior havia sido alguma brincadeira ou piada. Fala sério, "profissionalmente"? Será que ele era o único que estava levando tudo isso a sério?

mouth of the devil - satosuguOnde histórias criam vida. Descubra agora