Efeito Dan

- Capítulo 5 -

- Uma questão de honra -

Academia Team Black,14:58pm

Joo Jaekyung

Que sensação é essa que sinto dentro de mim?uma raiva súbita ao mesmo tempo uma fraqueza,olho para Choi Heesung e o vejo saindo do vestiário,estou sem palavras,mal pude me defender,e agora vejo um alfa se mostrar interessado em Dan,o ômega é fraco,sem graça,ele não é nem um pouco interessante,porém ele é meu,eu o comprei,com dinheiro vivo,ele não pode se desprender de mim,e esse alfa não pode simplesmente querer-lo,sinto medo,um medo bem escondido que faz meu coração ficar tão frio quanto a um cubo de gelo e faz meu estômago parecer leve,tão leve quanto à uma pena,olho de novo,estou sozinho do vestiário,após de vestir apressadamente eu abro a porta e avanço contra o corredor,me sinto fraco,nunca havia me sentido assim antes,não posso acreditar,tenho medo de perder-lo,medo de perder Kim Dan,medo de Heesung fazer algo à ele,sinto medo de tudo.

Hospital de S,15:59pm,

Kim Dan

Vovó esta cada dia mais magrinha e fraca,sua pele amarelada e pálida não esconde isso seus olhos estão quase sempre fechados porém ela ainda sorri.

- mal posso esperar para o aniversário do meu netinho querido.- ele diz don a sua voz falha enquanto faz carinho no meu cabelo,amo isso,esse sentimento de paz.

- vovó.- eu digo.

- oque acha de eu passar meu aniversário aqui,com você? - questiono.

Ela me olha espantada.

- jamais.- ela diz.

- deve aproveitar o seu aniversário.-

- não fique aqui,esse hospital é triste e transmite maus pensamentos.- ela fala passando a mão em meu rosto.

- quero que se divirta.- ela sorri.

- venha aqui.- ela me chama,eu obedeço chegando mais perto,suas mãos pressionam meu rosto levemente:

- porque está com as bochechas vermelhas? - ela questiona.

No momento fico em choque,sem saber oque dizer diante da situação,a vovó é muito observadora,havia me esquecido deste detalhe.

- está saindo com alguém? - ela questiona sorrindo.

- vovó! - eu quase gritou espantado.

- um namorado...- ela murmura.

- vovó! - eu grito novamente me levantando sentindo as minhas bochechas ficarem ainda mais vermelhas.

- não é nada disso! - tento me explicar sacudindo as mãos.

- eu não estou com ninguém! - me sinto envergonhado.

- não tenho tempo para isso.-

O meu discurso não faz ela mudar de impressão,ela olhava para mim e sorri, então apoia as mãos sobre suas pernas diante da cama.

- está bem, está bem.- ela suspira.

Eu suspiro aliviado pela ideia já ter passado pela sua cabeça.