- Capítulo 4 -

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- Linguagem corporal -

Lembrete: estrelinhas e comentários me motivam a continuar escrevendo:)

Apartamento de Joo Jaekyung,19:30pm,

Joo Jaekyung

Me vejo diante de mesa comendo a comida que Kim Dan preparou,porém ele não está lá,ele me disse que estava cansado e foi se deitar mais cedo,eu sabia que aquilo não era verdade,ele apenas não queria me ver,não queria ter que falar comigo,ainda sinto um ódio percorrer meu sangue, ódio pelo oque ele fez à mim,à minha honra,como alfa,e pelo fato de eu não ter conseguido defender-la,ele ficou trancado com Choi Heesung na minha sala particular,fazendo sabe se lá oque,ele me disse que não havia acontecido nada,porém eu duvido,por que outra razão aquele homem teria o parado na porta da academia para agradecer? diversas coisas se passaram pela minha cabeça no momento,e agora ele está no quarto,me evitando,Kim Dan fora o sexo ele parece estar disposto a me criar problemas,isso não pode continuar,só de pensar no doutor com outro quase perco a fome,olho ao redor,ele não está aqui mesmo,vai ficar no quarto até o amanhecer,é uma forma de me evitar,eu não entro no quarto dele pois o lugar está infestado pelo seu cheiro,só de chegar na porta eu me sinto fraco,ele não sabe disso,pelos menos ainda não,lá é como um porto seguro.

Não me aguento,levanto da mesa e bato contra o vidro,ele treme porém não quebra,era a minha honra que estava em jogo,afinal eu sou um alfa,não deveria me rebaixar a este nível por causa de um ômega com quem apenas tenho sexo e prazer,porém Dan é diferente,ele é a cura do meu Jinx,Dan é meu,de alguma forma,ele é meu e eu não irei admitir que alguém o possua e ficar parado, avanço sobre o corredor e então chego até a porta de seu quarto,está fechada,sinto o cheiro dele,porém o meu ódio é maior,empurro,ela se abre,olho ao redor,o quarto está escuro e vazio,o chuveiro está ligado,uma luz exala pela freia da porta do banheiro e é para lá que eu vou,toco na maçaneta, sinto o cheiro dele misturado com o da água quente,tento abrir porém a porta do banheiro está trancada,eu a empurro com força,ela treme,o chuveiro desliga,parece que o doutor percebeu que eu estava lá.

- abre essa porta! - ordeno.

Sinto um calor percorrer meu peito,se pudesse eu quebrava aquela porta, precisava saber mais sobre aquele alfa,havia algo de errado no doutor depois da consulta,eu sabia disso.

- abre essa porta se eu vou ter que derrubar-la.- grito,um silêncio corta o banheiro em dois,sinto o cheiro dele,sinto a água escorrendo pelo seu corpo,sinto tudo.

-

Kim Dan

Mesmo com medo eu saio do box,enrolo uma toalha na cintura e caminho descalço por cima do azulejo gelado,a porta treme,por um momento em recuo,porém depois logo volto a caminhar,toco a maçaneta ouvindo os gritos de Jaekyung,uma sensação de desespero percorre a minha veia,destranco a porta levemente,ela se abre com o vento,ele está lá,me encarando,vejo seus olhos brilhando em amarelo âmbar,talvez o seu Rut tenha começado,porém não é,ele está irritado,irritado demais,com uma fúria inigualável ele segura meu braço e me puxa para fora do banheiro,sinto meus pés flutuando por um instante,logo percebo que foi jogado na cama sinto a minha toalha deslizando,a puxo imediatamente, já olho para cima,ele vem em minha direção,ele é enorme,mil vezes maior que eu,com um soco ele me matava aposto,tenho certeza de que ele não está nem um pouco satisfeito com a resposta de hoje cedo,porém eu não entendo,não somos comprometido um com o outro,eu lhe dou sexo e prazer e ele me dá dinheiro,nos termos do contrato era isso que estava escrito em negrito ainda por cima,mesmo assim ele parece se incomodar tanto pelo fato de eu ter ajudado Choi Heesung.

Efeito DanOnde histórias criam vida. Descubra agora