Amor Doentio 2 - ROMANCE DARK🥀

🥀021.🥀

JENNIFER BLAKE

—Jennifer?

Olho para trás e o meu coração erra uma batida, sinto o desespero me abraçar.

— Está com medo de mim? - Pergunta rindo e começa a andar até mim e dou alguns passos para atrás. — Reconhece esse lugar? - A sua pergunta faz eu olhar para o meu lado esquerdo e vejo a imensidão do mar e a minha respiração fica ofegante, estou no lugar onde eu fui jogada, estou no Cruzeiro.

— O quê você quer? - Pergunto.

— Você acha mesmo que depois de tudo eu ia te deixar ir? Eu só descansarei em paz depois que provar esse corpinho.

Eu começo a chorar e a tremer.

Não, de novo não.

Mexo a cabeça em negação e ele ri igual um doente, olho para o seu quadril e vejo a arma e eu corro, corro muito, sinto a morte respirar bem na minha nuca pra logo sentir o impacto da bala em meu peito, o meu corpo perde a força e caiu de bruços no chão, começo a me arrastar e ele me vira, tento respirar mas a dificuldade começa a me atingir, observo ele abrir a calça desesperado e eu fecho os olhos, não quero ver o que ele vai fazer comigo, talvez com os olhos fechados eu morra mais rápido, já me sinto fraca além da dor aguda, Lucas começa a rasgar a minha roupa e logo ele faz o mesmo com a minha calcinha, sinto ele abrir as minhas pernas e passar esse penis nojento até eu sentir ele me penetrar sem dó e piedade me fazendo gritar.

— Jennifer? Pequena? - Escuto uma voz grossa bem distante.

— ME SOLTA! SOCORRO! -Grito enquanto bato na pessoa que está tentando me segurar.

— Amor, sou eu, me escuta, você está sonhando! É um pesadelo! - Escuto a sua voz e paro de me debater, abro os olhos e vejo o Daniel me encarando preocupado. — Isso, calma. - Fala enquanto passa o dedo na minha bochecha limpando as minhas lágrimas.

— E-ele conseguiu, Daniel! - Gaguejo ao falar por conta do choro.

— Ele quem? Do que você está falando? - Me questiona e me puxa me fazendo sentar na cama.

— O Lucas, ele conseguiu me estuprar! — Falo chorando, totalmente vulnerável. Ele não responde mais nada e me puxa para um abraço aconchegante enquanto eu choro igual uma criança.

— Eu estou aqui, ninguém vai te machucar mais. - Fala no topo da minha cabeça.

— Por quê? Por quê fizeram isso comigo? - Pergunto aos prantos. — Eu não merecia nada disso. - Coloco as mãos no rosto já fora de si.
— Eu senti tanto medo, não deixe que ninguém me machuque como eles fizeram, por favor!

— Pequena, olhe para mim! - Pede pegando delicadamente o meu rosto, ele retira as minhas mãos e com as duas mãos segura o meu rosto. — Eu não vou deixar, eu sou capaz de tudo só pra te proteger.

Sinto sinceridade em sua fala.

— Promete? - Pergunto começando a me acalmar.

— Prometo. - Finaliza beijando a minha testa e nos deitamos juntos, apoio a cabeça em seu peito e ele começa a fazer cafuné em mim. Ficamos em silêncio por alguns segundo e percebo a sua inquietação. Acho estranho mas eu prefiro não falar nada até que ele fala. — Me desculpa.