Amor Doentio 2 - ROMANCE DARK🥀

🥀023.🥀

JENNIFER BLAKE

Aquele medo me abraça e eu empurro ele e me levanto da cama.

Eu não quero voltar a ser aquela menina de anos atrás, não quero sentir aqueles sentimentos por ele. Não, não, não.

Vou até o grande espelho que está no quarto e tomo um susto, tô cheia de chupões pelo pescoço, a minha cintura marcada pelas suas mãos. Coloco a mão na boca em choque.

— O que você fez? - Pergunto atônica ainda me encarando.

— Marco o território. - Fala sentado na cama sem tirar os olhos de mim.

— Você o quê? O que você pensa que é? - Falo me virando pra ele.

Ele abre um sorriso ao ver o meu corpo cheio de marcas.

— Eu não fui o único que fez isso, pequena.

Desço o olhar e observo o seu corpo cheio de arranhões, arranhões feios além da marca da minha mordida em seu ombro.

Eu fui tão agressiva assim?

Fico sem reação, tento articular alguma palavra mas nada sai de minha boca, o que eu posso dizer? Me comportei igual a ele!

Ele se levanta e começa a caminhar até mim e ao chegar ele me puxa pela cintura e aperta a minha bunda.

— Para! - Peço tentando tirar a sua mão de lá e ele aperta ainda mais fazendo eu desistir.

— Não. - Fala tranquilamente, ele se aproxima do meu ombro e começa a morder bem devagar me causando arrepios. — Eu sou louco por você. - Diz com a voz grossa e começa acariciar a minha costa com as pontas dos dedos, a minha respiração começa a descompensar, começo a ficar com vontade de novo!

Eu no lado dele fico uma tampinha.

— Para Daniel.. - Peço em tom firme ao mesmo tempo que fecho os olhos, sinto o seu pau ganhar vida.

— Estou seguindo o teu jogo.. - Fala bem baixo me dando uma mordida forte no ombro.

— Hm.. -Gemo. — Que jogo?

— Eu sei o que planeja, meu amor. Eu te conheço.

— E o que é?

Ele se aproxima da minha orelha e diz o que eu já desconfiava.

— Fugir.

— Você não pode continuar com isso, meus pais e o Gabriel estão me procurando. - Falo baixo e ele se separa de mim e me encara com um sorriso.

— Eu te garanto que não.

Olho pra ele confusa com a sua confissão.

Como que não?

— O quê? - Pergunto sem entender.

— Você acha mesmo que eu não cuidaria disso? Acha mesmo que eu te sequestraria e já? Que eu não planejaria pelo menos algo pra não encherem o saco? - Fala como se nada, abaixo o olhar e começo a pensar em um monte de teorias.