LIVRO 2
Seria possível o destino separar duas pessoas que já estavam destinadas a ficar juntas?
6 anos se passaram desde o último olhar, o último beijo e o último toque.. ambos caídos pela emboscada da vida trazendo em si caminhos diferentes e vida...
Pego un taxi e vou diretamente para casa, passo o caminho inteiro pensando em fazer a vida dele um inferno.
O taxista entra no condomínio e me deixa na frente de casa, lhe dou o dinheiro e saiu, caminho até a porta de segurança, coloco a minha digital e entro, às luzes se acendem com a minha presença, eu começo a andar acendendo o restante das luzes que faltam e ao passar pela sala tomo um susto ao ver o meu marido sentado de costas para mim.
— Onde você estava? - Pergunto seria e ele não me responde.
Ando até ele e ao ficar em sua frente fico em choque com o que eu vejo.
— Meu Deus! - Tampo a minha boca paralisada.
Gabriel me olha sério enquanto termina de beber o seu whisky e o coloca na mesinha em sua frente, ele se levanta com dificuldade ficando em minha frente, com a sua camisa social branca e desabotoada consigo ver toda a sua barriga com cortes, o olho inchado, a testa com um corte um pouco profundo, o lábio también cortado e a metade do rosto roxo.
Vou até ele preocupada e aproximo a minha mão de seu rosto mas ele me segura me impossibilitando de toca-lo.
A sua atitude acaba me surpreendendo.
— O que fizeram com você? - Pergunto observando o seu rosto totalmente ferido. — Me responde, Gabriel!
— Eles me levaram a força pra um lugar fechado e me amarraram, fiquei horas sendo espancado até aquele filho da puta mandar eles pararem. -Fala com ódio soltando a minha mão.
Fico pasma.
— Ele estava com você?
— Não, ele ordenou pela porra do celular e tempo depois ele chegou.
— Ele te bateu?
— O que você acha, Jennifer? Acha mesmo que ele ficaria quieto? Tranquilo?
Caminho até barzinho que está logo à frente e me sirvo um whisky bebendo de uma só vez, me encaro no espelho por alguns segundos e abaixo o olhar.
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— Nã.. - Tento falar mas sou interrompida por ele.
— Ele foi um puto de um covarde. Me torturou enquanto eu estava amarrado, passava a ponta afiada da faca pelo meu peito, pelo meus braços e pelo meu rosto, me deu vários socos..
— Che-chega Gabriel!
— Repetindo a cada segundo que você vai ser dele novamente e que se eu não terminasse com você e seguisse com a minha vida eu me arrependeria. - Fala fora de si.