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GABRIEL DONOVAN

— Como ela se encontra? - Pergunto para a minha tia médica andando de um lado para o outro sem tirar os olhos da bela moça que encara a minha tia assustada.

— Eu não acredito que me meti nisso contigo! - Respira fundo e continua. — Ela se encontra bem por incrível que pareça, o impacto forte fez ela perder a memória mas não é definitivo, ela pode voltar a se lembrar, só que vai levar tempo.

— Continuo com os mesmos cuidados e medicamentos?

— Vamos mudar alguns medicamentos mas ela vai ficar em observação, foram 4 anos em coma Gabriel e os golpes na cabeça foi feio, quem fez isso com ela a queria ver morta!

— Eu sei. - Respondo parando de andar.

— Você precisa continuar com a terapia, fazer massagens pra tirar as dores que ela sente.

— Tá bom. Obrigado tia!

Ela se levanta e se aproxima de mim.

— Você deveria levar ela para o seu..

— Não tia, ainda não, ela precisa se recuperar, se lembrar e quando isso acontecer ela decide o que fazer.

Ela suspira e acena.

— Boa noite meu filho! - Fala ficando nas pontas dos pés para depositar um beijo em minha testa para assim me deixar a sós com ela.

— Daqui a pouco vou trazer o seu jantar, já está escurecendo. - Falo me aproximando e me sento ao seu lado, observo as suas mãos em seu colo e noto que ela está tremendo e por impulso seguro as suas mãos a deixando rígida e tensa.

— Eu não vou lhe fazer nenhum mal, confie! - A minha fala capta a sua atenção e ela me olha.
— Vejo que você não é de muitas palavras.. - Abro um sorriso por me lembrar de algo e lhe digo. — Sabia que eu te conheci em um restaurante? Eu me lembro, você estava com os seus pais, eu era garçom naquela época. Quem diria que eu te reencontraria e mas naquela situação...

Olho para ela, seus olhos azuis me chamam muito atenção, o seu rosto angelical.. ela é muito expressiva percebo por qué o meu comentário a deixa curiosa, aproximo os meus dedos e retiro um fio de seu cabelo de sua cara e coloco atrás da orelha.

— Eu vou preparar o seu jantar, não demoro. - Digo me levantando.

{•••}

Levo a sua sopa e logo levo a minha, me sento na mesma cadeira acompanhado pelo silêncio total no quarto, ela come calada ou tenta. Observo a sua dificuldade em pegar na colher. Me levanto e vou até ela.

— Deixa eu te ajudar!

Pego a colher de sua mão e começo a lhe explicar, passo a passo, pego um pouco da sopa e assopro, sem tirar os meus olhos de sua pessoa, ela observa atentamente..

— Abra a boca, assim.. - Abro a boca e ela faz o mesmo. — Isso.

Ela prova a sopa e me observa.

— Gostou? - Pergunto e ela acena. — Você acha que consegue fazer sozinha agora?

— S-sim..

Amor Doentio 2 - ROMANCE DARK🥀Onde histórias criam vida. Descubra agora