LIVRO 2
Seria possível o destino separar duas pessoas que já estavam destinadas a ficar juntas?
6 anos se passaram desde o último olhar, o último beijo e o último toque.. ambos caídos pela emboscada da vida trazendo em si caminhos diferentes e vida...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Estou falando no telefone resolvendo algumas questões quando de repente o meu filho aparece ainda de pijama, ele me encara coçando os olhinhos e me chama.
— Papai? Tou com fome!
— Ligo pra você mais tarde. - Antes de desligar escuto um "Senhor..". Eu vou enlouquecer com tantos assuntos da empresa.
Olho pro meu filho e respiro fundo. Cadê a babá? Cadê a porra da mãe dele?
Vou até ele e o carrego.
— Cadê a sua mãe? - Pergunto caminhando até a cozinha e noto que não tem ninguém. Cadê todo mundo?
— Não sei papai.
Chego na cozinha e o coloco na cadeira, vou até a geladeira e pego queijo e presunto, coloco tudo na mesa, pego o pão e começo a fazer um sanduíche.
Enquanto estou concentrado o meu filho começa a me fazer um monte de perguntas e eu prontamente respondo.
— Hoje você está falante..
— Estou feliz!
— Eu posso saber o motivo?
— Amanhã é o meu aniversário e também eu verei a menina que eu amo! - Responde todo animado.
— Ôh menino, nem a conhece direito e já a ama? - Pergunto rindo.
— Sim papai. O senhor nunca amou uma pessoa assim? Com muita força?
— Muita força? - Pergunto olhando para ele.
— Sim, o senhor sabe.. quando o sentimento é tão forte e inexplicável? O senhor já sentiu algo assim por alguém? - Pergunta inocentemente.
A sua pergunta faz eu viajar no passado.
— Pai? Pai? Ô pai? - Escuto a voz dele me chamar várias vezes.