Amor Doentio 2 - ROMANCE DARK🥀

🥀025.🥀

JENNIFER BLAKE

Observo ele tocar a cabeça e olhar a sua mão coberta de sangue.

— Vamos embora. - Fala se levantando.

Olho para o lado e vejo um pau, me levanto e tento pegar mas ele me segura e me carrega me jogando por cima de seu ombro.

— ME SOLTA! - Esperneio.

— Já não basta o que você fez ainda quer fazer outra merda?

— Vai pra puta que te pariu, isso é pouco pra o que você merece. -Respondo irritada.

— Você merece umas palmadas.

— SEU- SEU CRÁPULA! - Xingo ele ainda com a tentativa falha de tentar me soltar.

— Então você realmente estava falando sério sobre me matar? - Pergunta.

— Ainda dúvida?

Paro de me debater e ele caminha tranquilamente até à casa, os seguranças abrem a porta e nos adentramos, Daniel me põe no chão e me olha intensamente.

— Vá tomar um banho! - Manda.

— Vai cuidar da tua vida. - Respondo.

Ele abre um sorriso.

— Você é a minha vida. - Fala. — Agora vá tomar um banho e se arrume como se fosse sair, iremos jantar.

Ignoro o seu comentário e o deixo sozinho, subo as escadas e me escondo, se o plano A, o B e o C não funcionou ainda tem o restante do abecedário.

Escuto e vejo ele ir para a sala de estar, suponho que é para beber, desço as escadas sem fazer barulho e aproveito para ir ao seu escritório, se eu tiver a sorte a porta vai está destrancada pelo fato de que eu nunca saiu do quarto, mordo o lábio e toco na maçaneta torcendo que sim e realmente, está aberta, me adentro e vou até a mesa, imagino que ele deve ter alguma arma guardada, abro a primeira gaveta e não vejo nada demais, abro a segunda, a terceira e já na última eu percebo que no fundo de tantos documento tem uma madeira falsa, tiro a madeira com a maior paciência do mundo e vejo uma pistola, a pego e dou um sorriso, observo o objeto em minha mão por alguns segundos até escutar barulho lá fora, ajeito rápido a pequena bagunça que fiz e saiu daquele lugar.

Subo as escadas correndo na ponta do pé e entro no quarto e me encosto na porta sem tirar os olhos do objeto.

Em si eu já nem estou pensando com a razão, só quero me vingar dele, eu não estava brincando quando disse que ia fazer a vida dele no inferno.

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DANIEL ROMANOV

Bebo o meu whisky enquanto observo ela pegar a arma pelo meu celular, me sento sem tirar os olhos dela, dou um sorriso de canto com a sua rebeldía.

É guerra que ela quer? Guerra terá.

Ela já não faz nem questão de fingir alguma coisa, ela sabe que a casa é minada por câmeras e mesmo assim quer tentar mais uma vez contra mim.

Bebo o que resta da bebida e me levanto, saiu de onde me encontrava e começo a subir as escadas fazendo questão de fazer barulho, quero ver até onde ela vai, acredito que tentará alguma coisa no jantar.
Passo pelo meu escritório e abro a porta, dou um sorriso ao ver que não tem ninguém. Rápida.