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Na colina de Dragonstone, uma pira funerária foi meticulosamente construída, no mesmo lugar onde Viserys tinha sido cremado, agora Joffrey seguiria o mesmo destino. A estrutura de madeira estava pronta para consumir os restos mortais do príncipe, e ao lado dela, os ossos carbonizados de seu dragão Tyraxes também aguardavam sua união com as chamas.
Rhaenyra estava de pé, os olhos vazios, as lágrimas já não mais presentes. O peso de sua tristeza parecia esmagá-la, mas não havia mais lágrimas para chorar. Um vazio sombrio havia se instalado em seu interior.
A voz profunda de Corlys reverberou, proferindo palavras de conforto em meio ao luto compartilhado. Mais de trezentas pessoas estavam reunidas, testemunhando mais um funeral, o segundo em apenas quatro dias.
— Hen se embar ao māstan, rȳ se perzys jā, naejot se embar ao kessa pālegon — O Senhor das Marés abaixou a cabeça, uma única lágrima escapando de seus olhos violeta e marcando sua pele de ébano com um rastro de tristeza.
(Tradução: Do mar você veio, pelo fogo você vai, para o mar você irá retornar)
Rhaenyra levantou o olhar, seu olhar cruzando com a figura imponente de Syrax pousada sobre uma rocha. O dragão aguardava o comando de sua rainha. Rhaenyra inspirou fundo, seus passos frágeis a levando à beira da pira funerária. Ela ergueu a cabeça, sua voz saiu rouca e sem vida.
— Dracarys — as palavras escaparam dos lábios da rainha, ecoando no ar silencioso. Syrax respondeu ao comando, lançando suas chamas sobre os restos de Joffrey e os ossos de Tyraxes. O fogo consumiu o que restava, transformando-os em cinzas que dançavam no vento, como a lembrança da vida que uma vez existira.
Naquele momento sombrio, a sombra da vingança começava a se estender sobre os Sete Reinos. A morte de Joffrey, o assassinato brutal e impiedoso de seu filho, havia acendido um fogo ardente de ira e desespero dentro de Rhaenyra. As lágrimas secaram, deixando em seu lugar uma determinação feroz e uma ânsia de retribuição.
Os Verdes, liderados por Aegon II e seus seguidores, teriam que enfrentar as consequências de seus atos. Eles haviam despertado o fogo adormecido de uma mãe amorosa, transformando-a em um monstro sedento de vingança. Rhaenyra estava ciente do custo que a guerra traria, mas sua dor e sua raiva eram agora uma força incontrolável.
Enquanto Aegon II e seus apoiadores acreditavam que haviam derrotado Rhaenyra ao tirar-lhe três filhos, agora quatro, eles desconheciam que os jovens Aegon, Viserys e Visenya estavam vivos e bem em Dragonstone. A ignorância dos Verdes sobre a verdadeira extensão da força de Rhaenyra apenas alimentaria sua confiança.
O desejo inicial de evitar um conflito sangrento e de evitar atacar primeiro havia sido completamente corroído pela tragédia que se abateu sobre Rhaenyra. A promessa de não iniciar uma guerra tinha sido destruída, e agora Rhaenyra ansiava por revidar com fogo e sangue. As chamas do dragão se misturariam com as chamas de sua vingança, consumindo tudo em seu caminho.
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𝐄𝐜𝐡𝐨𝐞𝐬 𝐨𝐟 𝐭𝐡𝐞 𝐃𝐫𝐚𝐠𝐨𝐧 - 𝐏𝐫𝐢𝐧𝐜𝐞𝐬𝐚 𝐕𝐢𝐬𝐞𝐧𝐲𝐚
FanfictionSOB REVISÃO 𝐀 𝐠𝐮𝐞𝐫𝐫𝐚 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐯𝐚 𝐛𝐚𝐭𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐚̀ 𝐩𝐨𝐫𝐭𝐚. 𝐎 𝐫𝐞𝐢 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐯𝐚 𝐦𝐨𝐫𝐭𝐨 𝐞 𝐮𝐦 𝐮𝐬𝐮𝐫𝐩𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐭𝐨𝐦𝐨𝐮 𝐬𝐞𝐮 𝐥𝐮𝐠𝐚𝐫, 𝐭𝐢𝐫𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐡𝐞𝐫𝐝𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐮 𝐝𝐢𝐫𝐞𝐢𝐭𝐨 𝐝...