𝟙𝟛. 𝔼𝕩𝕖𝕔𝕦𝕔̧𝕒̃𝕠

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Percussionistas vagaram pelas ruas de King's Landing, batendo seus tambores, acompanhados por quatro homens da Patrulha da Cidade cada. Levavam a mensagem de uma única e simples coisa: a execução pública de Aegon e Alicent.


Ao meio-dia do vigésimo segundo dia da décima lua do ano 130 Depois da Conquista, os sinos da cidade começaram a tocar. As pessoas sabiam que estava na hora. Hora de testemunhar os Usurpadores pagarem por seus crimes.


Na praça central de King's Landing, foi montado um local apropriado para a execução. A carruagem de Rhaenyra dirigiu-se até lá, e à sua frente, milhares de cidadãos clamavam por justiça e aclamavam Rhaenyra. Quando a viram caminhando pelo palanque, aplausos ecoaram pelo local, elogiando a beleza da rainha e seu vestido escolhido para a ocasião. Atrás dela, seus dois filhos mais velhos a acompanhavam e também eram recebidos com fortes aplausos, assim como sua enteada mais velha, que foi presenteada com uma chuva de flores, assim como Rhaenyra.


Os guardas reais formaram uma linha de proteção ao redor da rainha e dos príncipes, e dois trompetistas começaram a tocar seus instrumentos, silenciando a multidão para que a rainha pudesse falar.


— Povo de King's Landing, espero que tenham tido uma manhã agradável, apesar da escassez de alimento que enfrentamos – Rhaenyra falou em alto e bom som, e esperou que os mensageiros mais adiante replicassem suas palavras – Hoje é um dia de celebração, pois é declarado o fim da guerra! – A multidão começou a aplaudir. O término da guerra significava que as coisas começariam a se encaminhar para a estabilidade novamente.


Carregamentos de alimentos foram requisitados da Campina por Lucerys no mesmo dia em que chegou e soube do problema da fome na cidade. Jacaerys também enviou corvos para White Harbor, onde fez algumas amizades, pedindo que enviassem roupas e tecidos para King's Landing assim que possível, prometendo uma generosa recompensa.


— E hoje, os traidores e responsáveis por este conflito pagarão por seus crimes com suas vidas – Rhaenyra declarou, e a população vibrou como cães raivosos e eufóricos.


A rainha virou-se e viu os carrascos trazendo Alicent e Aegon por correntes em seus pulsos. A multidão começou a vaiá-los com vigor, lançando insultos e até mesmo objetos em sua direção. Uma pedra atingiu a cabeça de Aegon, quase o derrubando, e os guardas da Patrulha da Cidade tiveram que intervir para conter a fúria da população.


— Meu meio-irmão, Aegon Targaryen, o Usurpador – Rhaenyra falou e caminhou até ele, que estava sob a forca, com a corda sendo posta ao redor de seu pescoço – Algo a dizer?


— Você venceu, irmã. Não há nada a dizer... você matou nossos irmãos, meus filhos, e venceu – Aegon balançou a cabeça, resignado com sua morte iminente. Seu olhar vazio refletia a derrota, um olho ainda violeta e o outro que se esbranquiçou com a cegueira.


Rhaenyra encarou Aegon com uma expressão carregada de desdém e tristeza. Ela sabia que a sentença dele estava selada, mas ansiava por algum sinal de arrependimento.

𝐄𝐜𝐡𝐨𝐞𝐬 𝐨𝐟 𝐭𝐡𝐞 𝐃𝐫𝐚𝐠𝐨𝐧 - 𝐏𝐫𝐢𝐧𝐜𝐞𝐬𝐚 𝐕𝐢𝐬𝐞𝐧𝐲𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora