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Baela observava a caravana rumo ao Norte se distanciando, com Vermax, Sunrise e Snowfyre voando lado a lado nos ares. A princesa não podia deixar de sentir um desconforto com o interesse descomunal de Jacaerys pelo Norte. Talvez nem fosse interesse pelo Norte de fato, fosse apenas um interesse por Cregan.
— Achei uma punição engraçada – Daemon riu, sentado no sofá atrás de sua filha.
— Claro, enviar Viserys para congelar em Winterfell é super engraçado – a princesa saiu da varanda e voltou para dentro de seus aposentos, vendo seu pai tomando uma taça de vinho. – O que ele vê de tão interessante no Norte? Lá é frio, congelado e sem vida! Não tem nada para fazer!
— Eu também não via nada de interessante em navios ou no mar, até me casar com a sua mãe – Daemon relembrou e Baela soltou um suspiro irritado. – Não tem o que fazer, Bae. Jacaerys ama Cregan, e o que é importante para Cregan se torna importante para Jace. No reinado dele, isso vai ser essencial.
— Mas eu sou a esposa dele! – Baela bateu o pé, olhando nos olhos de seu pai. O mais velho deu um gole em seu vinho.
— Isso não quer dizer que ele não te ame também, Bae. Jacaerys é a cópia da mãe dele. Acha que eu não fico incomodado com o jeito que a Rhaenyra olha para o Harwin? É claro que fico. Mas o que me conforta é saber que eu posso beijá-la a qualquer momento, tenho-a na minha cama todas as noites, e que meus filhos podem chamá-la de mãe – Daemon explicou. – E você concordou em permitir que eles fossem amantes.
— Não pensei que duraria tanto – Baela cruzou os braços. – Rhaena fez bem em negar que Luke fosse amante de Elinor.
— Como se tivesse adiantado alguma coisa – Daemon virou a taça toda na boca. – Homens são criaturas pensantes, mas dependendo do assunto, eles podem pensar com a cabeça de cima ou com a de baixo. – O consorte levantou-se e foi até a filha, dando um beijo em sua têmpora. – Lucerys tem vezes que nem sequer pensa, e Jace costuma pensar muitas vezes com a de baixo.
— Isso é verdade – A princesa riu e olhou para o pai. – Eu queria conseguir ser como a mamãe.
— Está tudo bem não ser – Daemon deu um suave sorriso e se afastou, deixando os aposentos de Baela e indo em direção à sala do Pequeno Conselho.
Os membros do conselho estavam deixando a sala após a reunião matinal. Daemon esperou todos saírem para entrar. Rhaenyra estava na cabeceira da mesa, com uma taça cheia de vinho ao seu lado e uma expressão que Daemon conhecia bem. Ela estava quase mandando alguém ser decapitado.
— Quais as notícias da manhã? – Daemon perguntou conforme se aproximava. Rhaenyra espalmou as mãos na mesa e respirou fundo.
— Lordes estão questionando sobre sucessão. Perguntando sobre como devem seguir a linhagem de suas Casas, negando-se a passarem os títulos para filhas mais velhas, dúvidas que só servem para questionar meu governo – Rhaenyra falou irritada e frustrada.
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𝐄𝐜𝐡𝐨𝐞𝐬 𝐨𝐟 𝐭𝐡𝐞 𝐃𝐫𝐚𝐠𝐨𝐧 - 𝐏𝐫𝐢𝐧𝐜𝐞𝐬𝐚 𝐕𝐢𝐬𝐞𝐧𝐲𝐚
FanficSOB REVISÃO 𝐀 𝐠𝐮𝐞𝐫𝐫𝐚 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐯𝐚 𝐛𝐚𝐭𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐚̀ 𝐩𝐨𝐫𝐭𝐚. 𝐎 𝐫𝐞𝐢 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐯𝐚 𝐦𝐨𝐫𝐭𝐨 𝐞 𝐮𝐦 𝐮𝐬𝐮𝐫𝐩𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐭𝐨𝐦𝐨𝐮 𝐬𝐞𝐮 𝐥𝐮𝐠𝐚𝐫, 𝐭𝐢𝐫𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐡𝐞𝐫𝐝𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐮 𝐝𝐢𝐫𝐞𝐢𝐭𝐨 𝐝...