Chegamos ao nosso destino.

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O tentaculo desce em nossa direção mais por sorte Oliver consegue mover o navio pro lado, fazendo o ataque do monstro errar nosso navio e atingir a água.

— A TODOS OS POSTOS, AGORA! — Eu grito, e a tripulação se move em um frenesi.

Eliza corre para os canhões, com Thomas logo atrás dela. Jack e James pegam espadas e se posicionam (não que espadas fossem fazer alguma coisa contra aquilo), de olhos arregalados, mas prontos para lutar. Lily, sem saber o que fazer, fica parada no meio do convés, olhando para o monstro que se aproxima.

— Lily! — eu grito, chamando sua atenção. — Vá para a cabine e fique lá, está seguro! —

Ela acena com a cabeça, o rosto pálido, antes de correr para a cabine. Eu me viro para Oliver.

— Vire o navio, precisamos evitar a criatura! —

— Estou tentando! — ele responde, as mãos firmes no leme.

Com um rugido subaquático, o monstro se aproxima, os tentáculos se agitando na água. Um deles se levanta, apontando diretamente para nós, e arremessa-se em nossa direção.

— Desviem! — eu grito, mas é tarde demais.

O tentáculo atinge o navio com força, balançando-o violentamente. Somos jogados de um lado para o outro, e eu sinto algo bater no meu ombro. Eu grunho de dor, mas me forço a me levantar, a adrenalina mantendo a dor sob controle.

O monstro ataca novamente, desta vez atingindo um dos mastros. A madeira estala e range antes de se partir e cair, quase acertando Jack e James. Agora tinhamos apenas dois pequenos mastros o que diminuiu em muito nossa velocidade.

— Fogo nos canhões! — eu grito, e Eliza e Thomas atendem, acendendo os pavios e disparando. Os canhões rugem, e as balas de canhão voam em direção ao monstro, acertando-o em cheio em seu tentáculo.

Ele urra em dor e raiva, recuando por um momento. Mas então, com um rugido, ataca novamente, desta vez com mais força e vindo de baixo do navio. Eu mando a tripulação se agarrar a algo enquanto o navio é jogado para cima.

Estamos em desvantagem, e todos sabemos disso. Aquele era o habitat dele, ele era maior, mais forte e mais rápido, a chances de vencermos era quase mínimas, senão nulas.

E então, enquanto o monstro se prepara para outro ataque, eu vejo algo. Um brilho de esperança em meio ao caos.

— Oliver! — eu grito, apontando. — Aquela ilha! Navegue para lá!

Ele olha para onde estou apontando e então acena com a cabeça, girando o leme. O navio começa a mudar de direção, se afastando do monstro e em direção à ilha.

O monstro parece perceber o que estamos fazendo e aumenta sua velocidade, ele ia nos alcançar se um forte vento não tivesse atingido a gente e aumentado nossa velocidade. Já perto da ilha o monstro para de repente e com um último rugido de frustração, ele desiste e se afunda de volta nas profundezas.
Chegamos na praia, e deixamos o P.d.M na costa da praia para ele não afundar. Todos desembarcaram e caíram exautos na areia, por sorte ninguém havia se machucado severamente, o pior machucado seria o meu ombro que eu havia deslocado no segundo ataque do monstro, Lily estava cuidando do meu ombro quando Oliver se aproxima de mim olhando para os lados.

— que ilha é essa? — ele pergunta
— nunca vi essa ilha nos mapas.

— Você não consegue adivinhar? — falo com um sorriso — essa a ilha do barba negra, a ilha da
imperatriz —

Eu nunca ssquecerei a cara que ele fez quando ouviu essas palavras, foi uma reação tão única que eu nem consigo decrever em letras, mais tente imaginar uma junção de animação, surpresa, medo, determinação e angústia, a muito tempo ele havia tentado chegar a essa ilha mais nessa tentativa ele perdeu metade da sua tripulação, e agora aqui estava ele, sozinho.

— o que era aquilo? — pergunta Eliza se aproximando da gente.

— O Kraken, o que mais poderia ser? — Respondo — provavelmente ele guardava essa ilha, talvez seja por causa dele que o barba negra acabou morrendo aqui, naufragado —

Todos se entreolham e me encaram com uma cara de quem está pedindo uma explicação.

— Você sabia daquilo? — Pergunta Eliza.

— Tecnicamente sabia que ele já existiu, mais em minha defesa achei que ele teria morrido fazia tempo, quem diria que Krakens vivem por tanto tempo —

— Espera... se o barba negra morreu aqui por que não  conseguiu fugir por causa daquele monstro... — O rosto de Eliza se torna mais pálido do que antes — Como a gente vai sair? —

— Não se preocupe com isso agora, vamos primeiro encontrar o tesouro  do barbudo — digo me levantando com dificuldade e indo em direção a floresta.

Todos me seguem em silencio

O Pior Pirata Dos 7 Mares.Onde histórias criam vida. Descubra agora