O Pior Pirata Dos 7 Mares.

Um intruso sobe abordo.

— Barba Negra? — Oliver parece surpreso. — Isso é... isso é uma lenda, Noah. Barba Negra nunca existiu. É apenas um conto para assustar crianças —

— Não é uma lenda — eu digo, encarando o horizonte. — Barba Negra era real. E o tesouro dele também é —

Oliver parece cético, mas não diz nada por um momento. Então ele suspira e se vira para mim.

— E por que eu deveria acreditar em você? Por que você acredita nisso? —

— Porque eu já estive lá — digo, sem tirar os olhos do mar.

— O quê? — Oliver parece chocado. — Você já esteve onde? No tesouro do Barba Negra? —

— Não — respondo e olho para ele. — Mas eu já estive perto. Eu vi a ilha onde o tesouro está escondido. Eu estive lá, Oliver, eu sei que é real —

Oliver parece considerar minhas palavras por um momento. Então ele suspira e se inclina na amurada do navio.

— E por que você não pegou o tesouro então? — ele pergunta.

— Não é tão simples assim. A ilha é protegida por algo... algo que eu não pude enfrentar sozinho na época. Mas agora que eu tenho esse navio de... — falo com um sorriso otimista.

— Você acha que pode conseguir? — Oliver conclui, olhando para mim.

— Eu não acho, eu sei — digo, com convicção.

Oliver parece considerar isso por um momento. Então ele se levanta e olha para mim.

— Bem, então parece que temos uma aventura pela frente, Noah —

— Nós? Não foi você que falou que não faz parte da minha tripulação? —

— Você realmente acha que eu vou embora depois de ouvir essa história? E além disso, você acha que vai conseguir guardar todo o tesouro sozinho? —

Ao ouvir essas palavras eu percebo que eu de fato não conseguiria manter todo aquele tesouro para mim sozinho.

— está bem, 70% do tesouro é meu e o resto pode ficar com você —

— O QUE? Só 30% para mim? —

— mais é claro, de quem é o mapa? De quem é o navio? e quem descobriu sobre ele? —

Ele se mantém em silêncio, eu acho que ele ficou sem argumentos hehe, agora navegamos rumo à Rocktown durante o pôr do sol.

Chegando a Rocktown, eu e Oliver deixamos o navio ancorado no porto e seguimos pela cidade até uma taverna para encontrar pistas sobre o paradeiro do mapa e que por sorte descobrimos rapidamente onde está, ele está nas mãos de Derick, o sargento da marinha que estava de passagem pela aquela cidade e que infelizmente já havia zarpado à algumas horas antes da gente chegar, pelo que disseram na taverna parece que Derick estava atrás de algum pirata que havia... como posso dizer isso... um pirata havia passado uma noite com a sua esposa, e por mais surpreendente que pareça não fui eu dessa vez. Ele estava a rumo ao norte e por nós tínhamos seguido ele o mais rápido possível mais pelo que Oliver me contou parece que é necessário uma tripulação para enfrentar um sargento em alto mar então eu fui obrigado a recrutar algumas pessoas para minha tripulação. Ficamos quase a noite toda e conseguimos apenas 5 tripulantes, não sei se fico feliz ou triste com isto, por um lado eu tinha apenas cinco pessoas para dividir os meus lucros mais infelizmente perdi muito tempo para conseguir esse pouco de marujos. Deixe-me apresentar eles agora, Jack, um cara de cabelo e barba escuros e com uma cicatriz na bochecha, Harry, os olhos dele é meio vesgo eu acho (vou deixar ele bem longe dos canhões), Jacob, ele diz que perdeu o braço esquerdo lutando com um tubarão, bem que o tubarão podia ter terminado a refeição né? Ele não me parece muito confiável, Thomas, o garoto é órfão e disse que o seu sonho é viajar pelos mares, independente ser for como pirata ou marinheiro, acho que ele não vai durar muito no combate contra o sargento, James, o único que parece ser realmente útil, um olhar afiado e determinado, um bom corpo (me refiro a ele ter músculo) e ele têm os dois braços, Jack, Harry, Jacob, Thomas e James, não parecem serem grandes coisas mais é o que temos para hoje.

Subimos no barco e mando eles limparem o barco e prepararem os canhões para o combate, após longos minutos descansando finalmente partirmos em direção ao norte.

Navegamos por horas e finalmente alcançamos o sargento e por sorte chegamos bem na hora do combate, o sargento já havia encontrado o amante da sua mulher e estava "trocando bolas de canhões com ele", eu não sou burro ao ponto de meter a colher entre briga de navios então fiz o mesmo que alguém inteligente faria numa situação dessas, esperei algum dos dois perderem para depois atacar o vencedor. Esperamos apenas alguns minutos e o resultado da batalha chegou, e por incrível que pareça foi empate, na verdade, eu acho que o certo séria dizer que os dois que perderam já que os dois navios estavam afundando agora.
Com o resultado surpreendente de um empate na batalha entre os dois navios, percebi que o meu plano de aguardar o desfecho para atacar o vencedor não seria mais necessário. Ambos os navios estavam em um estado crítico, afundando rapidamente nas águas tumultuadas, e antes que o meu mapa fosse parar no fundo do oceano com o navio do sargento, eu pego um dos botes pequeno para poder atravessar os destroços dos dois barcos e então entrar a bordo do navio da marinha, todos estavam tão desesperados para se salvarem que nem ao menos repararam no meu surgimento o que foi bom para mim que não queria perder o meu tempo lutando. Eu entro na cabine do capitão e procuro em todo o lugar possível e finalmente a encontro junto com um cartaz de procurado que era de mim mesmo, isso meio que foi bom para inflar o meu ego mais eu não faço a menor ideia de quem colocaria uma recompensa de 10.000 dobrões de ouro... 10,000 PELA MINHA CABEÇA?! Até eu quero me entregar agora, derrepente uma bola de canhão atingi a cabine do capitão mais por alguma sorte eu não me feriu mais serviu para pegar o mapa e vazar daquele lugar.
Eu volto para meu navio com o mapa nas minhas mãos e para comemorar a vitória (mesmo que não tenhamos lutado) eu permito que todos bebam rum a vontade.

— UM BRINDE A NÓS 8! — Grito com um copo de rum no alto — ...espera...8? — eu olho para todos meio bêbado e começo a contar.

— Eu, Oliver, Jack, Herry, Thomas, Jacob, James... e quem é você — pergunto olhando para uma pessoa que eu tenho certeza que não tinha recrutado.