Batalha naval.

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Era o almirante Gildor e sua frota de marinheiros, eles nos seguiram desde de Vitali até aqui, essa era uma hora boa para o Flying Dutchman aparecer.

— Preparem os canhões! — gritei, acordando a tripulação que ainda estava em estado de choque após o encontro com o Flying Dutchman. — E alguém acorde Oliver, precisamos dele no leme —

Eliza acordou com o barulho, assustada. Ela olhou em volta, ainda confusa.

— O que está acontecendo? — perguntou ela, correndo até mim.

— Acho que duas mulheres abordo trazem muito azar — respondi, pegando minha espada. — Preciso que você e Lily fiquem cuidando das partes atingidas do navio e que tirem a água que entrar —

Antes que ela pudesse protestar, eu já estava correndo em direção à batalha que se aproximava. O navio da marinha se aproximava rapidamente, e nós não tínhamos outra escolha a não ser lutar. Ainda estávamos sem vento, presos naquele limbo marítimo, e a única opção era enfrentar o almirante Gildor.

Os canhões do Príncipe dos Mares dispararam, uma salva de fogo e fumaça que cruzou o espaço entre os dois navios. O almirante Gildor, porém, estava preparado. Seu navio manobrou rapidamente, evitando a maioria dos tiros. Minha tripulação se preparou para o inevitável abordagem.

O navio da marinha se aproximou e, em questão de segundos, eles subiram a bordo do P.d.M e a luta se iniciou. Espadas e punhais se cruzaram, e o convés do Príncipe dos Mares se transformou em um campo de batalha. Sete homens contra uns 20 marinheiros, depois dizem que os piratas que são injustos.

No meio da confusão, vi Oliver lutando bravamente, sua espada brilhando sob o sol enquanto ele derrubava um marinheiro atrás do outro. Jack e Thomas estavam dando seus melhores com apenas alguns pedaços de madeira como porrete, se a gente sobreviver eu dou a eles umas espadas.

E então, através do caos, vi o almirante Gildor. Ele estava parado no convés do seu navio, olhando para mim com uma expressão de satisfação. Ele sabia que tinha a vantagem. Ele sabia que, sem vento para nos mover, estávamos presos.

Mas ele esqueceu uma coisa. Eu sou Noah e eu sempre tenho uma carta na manga. Me afasto da luta e pego meu medalhão dourado e sussuro algo para ele e beijo o medalhão.

— OLIVER! VAI PARA O LEME! — Grito para ele.

— Eu estou ocupado agora! — ele responde desviando de uma espada.

Um vento subidamente forte se inicia e empurra o navio com força derrubando a todos no chão. Eu sou o primeiro a me levantar e com dificuldade eu me mantenho em pé, ao olha para a proa do navio eu percebo que estavamos indo de encontro com uma imensa rocha no meio mar.

— Alguém pega o leme ou vamos todos morrer! — eu grito para todos e os até mesmo os marinheiros entendem a situação e param de lutar.

Todos tentam se levantarem para ir para o leme mais ninguém consegue se manter em pé por muito tempo por causa da velocidade do navio e do balançar que ele estava fazendo. Quando estavamos prestes a nos chocar contra a rocha o navio vira e impede o desastre de acontecer, ao perceber que eu ainda estava vivo eu olho para o leme do barco e me surpreendo com a visão que tive, Lily estava com a mão no leme, conseguindo controlar o barco perfeitamente mais ela parecia ofegante, provavelmente não tinha força suficiente para aguentar o leme.

— Levantem as velas! — grito mais uma vez e todos obedecem (até mesmo os marinheiros).

Depois do navio se acalmar todos l suspiram aliviados, até perceberem que estavam entre inimigos mas para nossa sorte o navio da marinha (junto com o seu almirante) tinham ficado para trás por causa do impulso, em pouco tempo todos os soldados haviam sido derrotados e sido amarrados em alguns barris vazio que tinhamos no barco e os jogamos ao mar para serem resgatados, o que daria tempo para fugirmos. Abaixamos as velas e voltamos a navegar mais uma vez, quando já estavamos longe o bastante todos foram até Lily e a perguntaram como ela sabia navegar tão bem.

— eu... não sei, o capitão mandou alguém pegar o leme e eu apenas obedeci, mais eu nunca naveguei antes — ela responde.

Na proa do navio eu e Oliver olhamos para ela.

— O que você acha? — pergunto para Oliver.

— Acho que você conseguiu uma navegante nata — ele responde — vamos continuar para o norte? — ele pergunta para mim.

— não, temos que parar em algum lugar para concertar o navio, vai ser perigoso ir para a ilha do barba negra com o navio neste estado — respondo.

Eu pego a minha bússola no meu bolso e a olho por um tempo até que decido nossa próxima parada.

— vamos para o sul, para Brete — respondo me virando para o mar com um sorriso e brilho nos olhos.

O Pior Pirata Dos 7 Mares.Onde histórias criam vida. Descubra agora