Recupero meu navio.

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Eu me escondi atrás de alguns barris enquanto os guardas levavam Oliver para prisão, e quando eu estava prestes a roubar um dos navios do porto eu reparo em algo pendurado na cintura de Oliver, Um amuleto feito de ouro, com detalhes de ondas nele.

— EU ESSE MEDALHÃO É MEU — eu grito saindo de trás dos barris.

Por sorte eu me escondo novamente antes que os guardas avistarem-me. Droga, aonde o maldito do Oliver pegou aquilo? Maldição, eu não posso deixar ele ser enterrado com aquilo, não acredito que eu vou fazer isso mais... eu tenho que salvar ele, Ugh! Deu até ânsia. Eu sigo os guardas até a entrada da prisão da cidade, espero eles entrarem e saírem e então entro em ação, para uma prisão essa tem uma segurança bem baixa e olha que se eles colocaram Oliver aqui ou eles o subestimam, ou não sabem quem ele é, não que eu esteja reclamando. Após olhar muitas jaulas eu finalmente o encontro.

— ei Oliver —

— Noah? O que você está fazendo aqui? — ele pergunta se virando e se aproximando das barras da jaula.

— vim pegar o que é meu — digo arrancando o amuleto da cintura dele.

— está bem pode ficar com isto aí, não vale nada mesmo, só me tire daqui logo —

— primeiro, isso aqui é feito de ouro puro, segundo, não é assim que se pede um favor não é mesmo? —

— Você me deve uma não se lembra? —

— Quem? Eu? Desde quando —

— Quem te libertou em alcatroz? — ele me pergunta com um sorriso debochado.

— Você só me salvou de lá porque precisava de um navio para sair da ilha e além de tudo foi culpa sua eu ter sido pego —

— não mude de assunto e me solta de uma vez —

— Sabe, se você me pedisse com jeitinho... — eu digo, balançando as chaves da cela em minha mão.

— Tudo bem, Noah, por favor, você pode me tirar daqui? — ele pergunta, claramente se segurando para não me atacar.

— viu como é fácil? perdeu a boca? — digo, destrancando a cela e abrindo a porta.

Oliver sai da cela e está prestes a me dar um soco quando ouvimos os passos dos guardas se aproximando. Sem perder tempo, corremos pelo corredor da prisão, procurando uma saída. Eu sabia que tinha uma janela no final do corredor que dava para um beco atrás da prisão. Se conseguíssemos chegar lá, poderíamos escapar sem sermos vistos.

Felizmente, conseguimos chegar à janela e sair da prisão antes dos guardas nos encontrarem. Corremos pelo beco e saímos na rua principal, onde nos misturamos à multidão. Ainda podíamos ouvir os gritos dos guardas atrás de nós.

De volta ao porto, conseguimos roubar um navio da marinha e zarpar antes que os guardas chegassem. A medida que a cidade ficava para trás, eu e Oliver nos permitimos relaxar.

— O que você vai fazer agora? — Oliver diz, olhando para o mar.

— eu não sei mais você vai descer do barco na próxima ilha — falo enquanto cuido do leme.

—  pretende controlar o navio sozinho? tenho quase certeza que você não consegue cuidar da velas, astiar as cordas, cuidar do mastro — ele responde, com um sorriso debochado.

— ... — permaneço em silêncio, infelizmente aquilo que ele falou era verdade não existe com alguém cuidar de um navio inteiro sozinho se esse fosse pelo menos o meu navio ele tinha praticamente vida própria e era o meu maior tesouro mais... eu acabei o perdendo, e não ele não foi roubado eu realmente o perdi, como alguém consegue perder um navio?

— Ei Noah... aquele não é o teu navio? — Oliver diz enquanto amarrava uma das cordas do mastro e apontava para longe, no horizonte.

Eu solto o timão e corro para estibordo (esquerda), e no horizonte eu vejo ele, um navio de pintura azul com entalhes de preta e com uma unica vela, na proa do navio uma lâmina enorme usada para partir os barcos dos inimigos ao meio, o navio era pequeno porém era mais forte, resistente e rápido do qualquer outro, esse era o meu navio, O Príncipe Dos Mares, o meu maior tesouro e que agora estava nas mãos de uns piratas inúteis.
Aproximando o navio do P.D.M (príncipe dos mares) os mais cuidadoso que se pode ser com um navio da marinha. Oliver e eu pulamos na polpa do navio e enquanto eu cortava o pescoço do navegador sem fazer barulho Oliver ia até a cabine do capitão (minha cabine no caso, que eu espero que tudo esteja no lugar). Em poucos minutos a tripulação está completamente morta restando apenas seu capitão vivo. Eu entro na minha cabine a procura de algo que a princípio eu mantinha bem guardado em um local secreto da cabine mais de alguma forma eles haviam encontrado esse lugar e feito alguma coisa com o que tinha lá dentro, eu vou até o capitão e o levanto do chão pela gola de sua camisa.

— aonde está? — pergunto a ele em fúria.

— aonde está o que? — ele responde assustado.

— O mapa! —

— Ah isso... eu vendi para um homem em Rocktown, mais não tem tesouro nenhum, até mesmo a ilha no mapa não existe! —

— como se vocês! Piratas comuns fossem conseguir encontrar a ilha, agora como punição por ter vendido aquilo — Eu jogo ele nos pés de Oliver — amarre as mãos e pernas dele e o jogue no mar —

— e porque eu faria isso? Você não é meu capitão ou é? —

— não sou mais agora você está a bordo do meu navio e vai fazer o que eu mandar se não quiser afundar no oceano junto com esse cara —

Oliver suspira fundo e finalmente me obedece, mais tarde naquele dia, navegando para Rocktown recuperar meu mapa Oliver vem até mim.

— que mapa é esse que você quer tanto? E para onde ele leva? — ele me pergunta se apoiando na beira do navio.
Eu o olho desconfiado se eu deveria ou não contar a ele, podemos ser "amigos" mais acima de tudo somos piratas.

— é o mapa para o tesouro do Barba Negra — respondo.

O Pior Pirata Dos 7 Mares.Onde histórias criam vida. Descubra agora