Capítulo 12

159 8 6
                                    

POV: Kirk

Estava conversando com o Cliff e o James (na casa do James) sobre como eu poderia pedir o Lars em namoro (eu queria que fosse inesquecível, algo bem legal), estávamos discutindo e tals e chegamos a uma ideia:

-Do que você e o Lars gostam em comum?- Cliff perguntou

-Tudo ksksks- Eu disse- Aff sei lá, tô pensando em levar ele pra um parque de diversões, ir em todos os brinquedos e por último na roda gigante, e eu quero pedir ele em namoro lá em cima.

-Viu só, do que adianta a gente te ajudar a pensar se você decide sozinho?- James disse

-Ah, sei lá- Eu disse- Ou levar ele num show de alguma banda que nós gostamos, porém não tem nenhuma fazendo show aqui essa semana.

-Como não tem?- Cliff falou- Meu primo tá lá em casa porque essa semana ele vai no Black Sabbath, aqui em San Francisco-

-Oxi, ninguém me falou nada- Eu disse- Boa ideia também, mas acho que a do parque é mais romântica. Ou eu levo ele no show e depois no parque, daí peço ele em namoro no parque, mas é provável que depois de um show do Black Sabbath ele caia dormindo.

-KKKK O LARS DORMINDO- James riu 

-Ok, decidido, vou procurar ingressos pro show. Pro parque eles devem ter na hora-

-E se o Lars não aceitar?- Cliff ainda me solta uma dessas

-Aí eu pego a dita 38 do James e mato- Eu falei, fingindo ser sério, mas rindo

-Aí cara, é crime matar anões ein, vai te dar cadeia- James falou

-Foda-se, escondo o corpo debaixo da cama, ninguém vai descobrir-

-Aham, sei- Cliff disse

-Mas ele vai aceitar, se não eu me mato- Eu disse-

Me despedi dos retardados mentais bem rápido, e fui atrás dos ingressos (era provável que nem tivessem mais, era o Sabbath). Acontece que tinha muito ingresso sobrando, então os caras queriam vender tudo pra lotar o lugar, daí os ingressos estavam muito baratos: $36,24. Levei dois ingressos e fui para a casa do Lars. Bati na porta de leve e quem abriu foi uma senhora baixinha, com o nariz arrebitado, olhos claros e cabelo cor-de-mel, entregando que era a mãe do Lars. Ela era basicamente uma versão feminina do Lars (mais feminina, porque o Lars era muito parecido com uma menina).

-Boa tarde- Ela disse- É amigo do Larsy?

-Boa tarde senhora, sou sim- Eu respondi

-Ele está lá em cima, no quarto-

-Obrigado

Passei por ela, ela era uma mulher muito doce, definitivamente o Lars tinha uma mãe muito legal. Bati de leve na porta do Lars, com o toquinho de Smoke on Water, 1,2,3; 1,2,3. 

-Pode entrar- Ele disse, estava abafado pela porta- Está destrancado

Invadi o quarto dele, ele estava deitado na cama (apenas de cueca e uma camisa qualquer), lendo o seu Mr. Mercedes

-Ainda não terminou o livro? Que feio Lars....-

-Ah, vá à merda, estou quase acabando- Ele estava na metade do livro

Fechei a porta do quarto (simplesmente não queria que a mãe do Lars também invadisse o quarto) e sentei ao seu lado. 

-Ei Lars, tu realmente gosta do Black Sabbath?-

-Gosto, por que?-

-Tá afim de ir num show deles comigo depois de amanhã?

-CLARO QUE SIM SEU MACONHEIRO- Ele disse, fechou o livro e me abraçou, deu uns 50 beijos nas minhas bochechas- 

-Também te amo, seu gnômio

-Vai se foder- Desfez o abraço e forçou um biquinho

O abracei e o beijei, ele era muito fofo. 

-E aí, melhorou em matemática?-

-Não, com esse professor que só vem aqui me beijar, é difícil...-

-Não reclame senão eu não te levo no Black Sabbath-

-Eu passo por baixo da catraca e invado o show- Lars disse- Vantagens de ser um gnômio. Eu sei que você ama a minha estatura :)

-Convencido- O beijei novamente- Um gnômio muito convencido.

-KKKK-

Ficamos assim, abraçados umas 2 horas, até que eu voltei para casa. 

-Por que não dorme comigo- Lars disse-

-Por que eu iria ser deserdado por passar muito tempo fora de casa.

-Aff..... Tchau, te amo

-Tchau- O abracei e beijei sua testa- Também te amo

Apenas saí do quarto e desci as escadas, indo até a porta. A senhora Ulrich estava no sofá, vendo TV.

-Tchau, senhora Ulrich.

-Tchau, Kirk!-

Oxi, como ela sabia meu nome? De certo é o Lars falando de mim, aquele vagabundo lindo baixinho. Saí e fui para casa, feliz. É incrível como só olhar o rosto do Lars já me deixa muito feliz, não sei como eu vivia sem aquele dinamarquês baixinho. Muito fofo






Klars- School BoysOnde histórias criam vida. Descubra agora