O homem sorria de forma maldosa para o moreno e mostrava a arma que estava mantendo dentro do bolso grande de seu casaco de moletom, retirou apenas para que o
Jeon pudesse constar que não se tratava de qualquer outro objeto e evitasse reagir. Depois voltou a apontá-lo com o revólver dentro do bolso, para evitar de ser visto pelas pessoas ao redor.– Se fizer barulho eu atiro no seu filho. Ou será que devo dizer...meu filho?– Falou baixinho para que apenas eles pudessem ouvir.
Não é como se a praça estivesse cheia, mas haviam poucas pessoas afastadas. A maior concentração de pessoas estava perto da sorveteria que Dani foi, que era ali na frente.
Ouvir Jaebeom dizer que Hyuk era seu filho foi como receber um golpe bem forte na cabeça, não apenas em relação a dor que sentiu, mas principalmente no efeito que isso causou em seu corpo. Jeongguk simplesmente travou, seu corpo não respondia aos seus comandos e por parte era até bom já que sua vontade era de sair correndo gritando com seu filho no colo, e isso certamente lhe custaria a vida.
– O que-
– Quietinho!– O homem mal deixou que terminasse de falar.– Solta esse celular agora mesmo.– Ordenou e as mãos trêmulas não tiveram outra reação além de apenas abrir-se e deixar que o aparelho caísse no chão.– Anda! Agora vamos, sem fazer nenhum barulho.– Pegou no braço alheio e começou a puxá-lo em direção a um carro velho que estava parado ali.– Entra aí no carro!– E foi o que ele começou a fazer.
– Appa, quem é esse?– Hyuk perguntou enquanto era colocado por seu pai no banco de trás. Ele estava curioso e com medo, além da preocupação com sua vovó já que ouviu Jeongguk perguntar preocupado sobre ela.
– Não contou pra ele, Jeongguk? Mentiu para o Jaehyuk esse tempo todo?– Jaebeom debochou enquanto empurrava o Jeon mais velho para sentar-se no banco carona da frente.
Não demorou para dar a volta e entrar no carro também e deu partida, não poderia perder tempo. Começou a dar ré para tirar o carro de onde estava estacionado e viu que vinha uma mulher com sorvetes em suas mãos, ela parecia vir em sua direção e provavelmente queria falar com Jeongguk.
– Jeongguk! Onde você vai?! Volta aqui!!– Antes mesmo que ela se aproximasse o suficiente, Jaebeom pisou no acelerador como se sua vida dependesse disso. Não queria correr mais riscos, já deu mole demais.
– Merda! Você estava com uma mulher?– Jaebeom estava irado, não esperava por isso. Deixou um tapa forte na perna de Jeongguk quando viu que ele parecia estar no mundo da lua e isso causou um sobressalto no mais novo e também na criança que os assistia.
– É só a professora do Hyuk, ela vai achar que fui embora apenas. Ela não sabe nada da minha vida.– Esclareceu, ainda se recuperando do susto e da ardência.
– Mais uma que ouve suas mentiras?– Alfinetou. Os olhos do Jeon já estavam avermelhados, ele se esforçava para segurar as lágrimas de desespero. Via a forma que Jaebeom olhava para seu filho pelo retrovisor, havia tanto ódio em seu olhar que causava calafrios em sua espinha.– Tcs, esse moleque é tão parecido com meu primo...
– Hyuk é filho do Jimin, por isso são parecidos.– Jeongguk resolveu usar o restinho de coragem que ainda lhe restava para dar uma resposta.
Pode não ter sido a melhor ideia, mas sabia bem que Park Jimin poderia até não ser o pai biológico de seu filho, porém era o melhor pai que ele poderia ter. Hyuk o escolheu, então ele era sim pai do seu filho!
– Então você me traiu, Jeongguk?– Perguntou após deixar uma risada seca. Ele estava de deboche, sabia bem que era simplesmente impossível que acontecesse uma traição já que trancava Jeongguk em casa e não o deixava sair nem mesmo para ver a luz do sol.– Como conseguiu fugir de casa para me trair? Eu tenho certeza que não tinha como isso acontecer.
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Mr.Potato Nose • JJK+PJM
Hayran Kurgu[Concluída]Jeon Jaehyuk ouviu com bastante atenção seu appa Jungkook dizer que não era para ter vergonha se seus coleguinhas do colégio o chamavam de "senhor nariz de batata" pois sua aparência era linda, e era também a exata cópia de seu outro papa...