Capitulo 15

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LEIAM AS NOTAS FINAIS.

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Alice.

Não consegui dormir, me virei a noite toda na cama. Meu ombro e minha cabeça laterajam a noite inteira. Apesar da dor meus pensamentos estavam me enlouquecendo, eu realmente iria me casar com um homem que eu acabei de conhecer.

Casaria com um mafioso? Como eu aceitei isso?

Isso é tão estranho, estranho ao ponto de não sentir culpa. Estranhamente, eu não deveria, mas sinto confiança em Antônio, ele me transmite um infinito de sensações e sentimentos como eu nunca havia experimentado antes.

Não sabia lidar com tudo isso, não conseguia entender como poderia acontecer tudo aquilo.

Depois de falar com Antônio e marcar uma consulta com a minha psicóloga, tomei um bom banho para relaxar e despertar.

Coloquei roupas confortáveis e desci para o café. Emma já estava colocando a mesa, ela sorriu assim que me viu descer as escadas. Era uma mulher doce, já Albert parecia não gostar de mim.

Éramos somente nós 2 na mesa, Emma tomou café comigo já que Albert pegou uma xícara e saiu.

-Como está se sentindo? - Ela perguntava com doçura.

-Bem, acho que estou nervosa por tudo mas estou tranquila. - Disse com sinceridade.

Terminamos o café, Emma foi se vestir e eu fui pegar minhas coisas lá em cima. Estávamos prontas, Emma pediu para que os seguranças nos levasse até a  Galeries Lafayette, era um shopping que vendia somente roupas da mais alta costura.

Lá também tinham vestidos de grifes, roupas de coleções antigas que já passaram por passarelas e variadas lojas de noivas.

O motorista nos deixou na porta principal, dois seguranças iriam nos acompanhar. Emma pediu para que o motorista desse uma volta, mas não fosse muito longe.

Assim que entramos me familiarizei com uma das lojas, era a loja da Cymbeline, ela tinha duas filiais no Rio de Janeiro mas eram vestidos caríssimos!

Passei em frente algumas vezes e fiquei deslumbrada com os modelos da vitrine, contei para Emma da coincidência e ela sugeriu que fosse a primeira loja que entrássemos.

Precisamos de um vestido que não precise de ajuste, que caiba perfeitamente e que não seja nada muito chamativo. Estávamos olhando algumas araras até um atendente vir e nos oferecer champanhe para começarmos. Eu não tinha ideia do modelo ideal para mim, só sabia que ele tinha que ter os requisitos.

Ele fez uma rápida pesquisa dos meus gostos, Emma opinou em algumas amostras e decidi provar os finalistas. Eram todos lindos, definitivamente estonteantes, entre tantas provas ele buscou um que visualmente me deixou apaixonada. Já tínhamos provado tantos nessa loja que decidi ir em outras lojas, pensei muito no vestido mas acabei deixando de lado.

Entramos em outras 9 lojas, nem sei mais quantos vestidos eu provei nesta manhã. Começamos a ficar com fome, não era de se espantar já que estava na hora do almoço.

Paramos para comer, insisti que os seguranças comessem alguma coisa e eles pediram uma água. Jogamos muita conversa fora enquanto comíamos, Emma era uma mulher maravilhosa. Ela me contou algumas coisas que Antônio aprontava quando pequeno, contou também um pouco de sua vida. Ela era uma mulher forte, perdeu o marido e os filhos em um acidente e seu pai que lhe arrumou o trabalho com o pai de Antônio.

Eles eram sócios, ela já não tinha mais nada e decidiu trabalhar com os Bretonni, ficou encarregada de cuidar do mais novo filho de Martin, me contou também que a dona Célia era uma mulher linda mas muito fria. Parecia que ela não queria engravidar de Antônio, não ficava muito com o menino.

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