Domingo

Finalmente o fim!

Antes de mais nada eu quero muito agradecer a cada leitor que permaneceu comigo nessa loooonga caminhada, realmente gratidão por tudo e principalmente por me catarem em cada rede social buscando atualização. 

Também quero dizer que agora eu tenho um Instagram Literário, em que eu escrevo resenhas  --> blogforadopapel <-- quem quiser segue lá. 

Avisos legais e uteis

❣Capítulo contém momentos de abusos psicológico, crise de pânico e ansiedade, menção a suicídio, não leia se for sensível ao tema ❣

☙ Se lembrem sempre apesar de Daniel ser um personagem fictício, ele vive um relacionamento abusivo, fiquem atentos aos seus amigos, aos sinais de socorro☙

♥ Deixem comentários e se lembrem de favoritar além de me animar, isso faz mais gente conhecer a história ❣

♡ ♡Lembre-se você não precisa enfrentar isso sozinho, fale com seus amigos, vai sempre ter alguém pra te ouvir, ligue 188. ♡ ♡

♥sim tá chegando no fim❣

♥♥Boa Leitura♥♥

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Epílogo

2 anos depois

Dizem que o tempo cura tudo, isso é uma meia verdade, o tempo leva sorrisos, cheiros, gostos, dores, pessoas, e tudo que ficam são as lembranças algumas vezes tortuosas e amargas.

Como você se sentiria se mesmo depois de algum tempo ainda sentisse aqueles toques doentios, ainda chorasse no meio da noite com medo de ficar sozinho, continuasse a ter medo de estranhos? Algumas pessoas diriam que é frescura, uma dor desnecessária que não merecemos carregar, que era autodestrutivo já que mesmo com toda ajuda ele não conseguia se ajudar.

Daniel não escolheu nenhuma das suas dores, fisicamente ele estava muito melhor, afinal havia se passado, dois anos dês que tudo ocorreu. Mas quando se tratava do estado emocional o assunto era outro, ele tinha dias maravilhosos, outros vezes possuíam dias em que não desejava sair do quarto, as pessoas não conseguiam compreender como mesmo depois de tanto tempo ele ainda sentia aquele tipo de dor.

Suas palavras ainda eram bem limitadas e suas ações sempre eram muito bem calculadas, ele não suportava não agradar a aquelas pessoas, seu maior medo era decpcionar quem fez e fazia tanto por ele.

Não existe um limite para sentir dor, sentia-se mal ao lembrar dos afagos da mãe, sentia-se mal ao lembrar de como o pai maltratava ainda pequeno e de como mesmo após tudo ele ainda demonstrar seu desprezo. Sentia-se pior ainda ao ter que encarar as resoluções do seu caso nas páginas polícias.

Rafael e Pedro foram indiciados por tráfico humano e de drogas, existiam outros como ele e ele foi o primeiro, seu peito doía tanto ao pensar que outras pessoas não tiveram escolha mas que ele se meteu naquela história por quis, aquilo era dolorido, agoniante e seu frágil psicológico por vezes o traía em meio aos devaneios. Ele tinha sequelas graves dos anos em que passou recluso, tinha dificuldade para falar e consequentemente dificuldade em manter e estabelecer longos diálogos, sentia dores ao fazer movimentos repetitivos e suas pernas falhavam com certa frequencia quando estava cansado.