Oiii meus amores, adaptação nova pra vocês, espero que gostem.
Dão uma olhadinha no perfil tem outras adaptações também.
NÃO ME MATEM, OBRIGADA
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(...Quatro meses atrás...)
Maraisa Pov
- Maraisa, para onde você vai?. - Ela gritou andando atrás de mim.
- Para longe de você Luísa. - Peguei minha bolsa na minha mesa colocando meus pertences.
- Por que está fazendo isso?. - Segurou meu braço, soltei um riso irônico e puxei meu braço com força.
- Você é uma cretina, seu cinismo me dá nojo. - Cuspi as palavras em sua cara.
- Será que dava pra você parar de agir como uma idiota e me contar o que aconteceu?.
Nesse momento, a única coisa que foi ouvida, foi o tapa que estralou em seu rosto e nossas respirações.
- Volte à duas horas atrás, e você saberá porque estou indo embora, passar bem. - Coloquei a bolsa no ombro e saí em direção ao elevador.
As portas se fecharam no exato momento em que ela tentou entrar, fechei os olhos e respirei fundo, agora minha vida mudaria completamente, talvez.
Marília Pov
- Não seja idiota Maiara. - Peguei os papéis da mesa e à encarei. - O que foi?.
- O que foi? Você ainda me pergunta o que foi? Marília, porra, são quatro meses, e você me chama de idiota? Sabe o que são quatro meses? É muito tempo. - Respirei fundo e caminhei até ela me agachando a sua frente.
- Prometo te ligar todos os dias, e... vou te trazer um presente. - Ela negou cruzando os braços.
- Por que não posso ir com você Marília? Essa história está muito mal contada. - Desviou o olhar, toquei seu queixo com meus dedos fazendo-à me olhar.
- Você não confia em mim? Maiara. - À repreendi.
- Eu confio Marília, eu confio em você, eu não confio nas pessoas, droga, as pessoas são horríveis e você sabe disso, você bem sabe disso. - Respirei fundo e olhei para a porta.
Me apoiei em seus joelhos e rocei meu nariz no seu em um carinho e selei nossos lábios. Suas mãos entraram nos meus cabelos e minha mão foi até sua nuca dando intensidade aos movimentos. Quebrei o beijo depois de alguns segundos e Maiara respirou fundo.
- É o meu trabalho, o mesmo seria com você, trabalhamos nisso juntas à dois anos, você tem que entender. - Acariciei seu rosto.
- Tudo bem, mas me prometa que vai se cuidar. - Sorri e ela sorriu de canto.
- Você sabe que a única pessoa que me cuida tão bem é você mas, eu vou tentar. - Ela assentiu e respirou fundo. - Agora, vamos pra casa. - Ela se levantou.
Fechamos nossa sala, nos despedimos dos colegas de trabalho e então entramos no carro, acelerei pelas ruas de Seattle e logo estávamos em casa.
Maraisa Pov
Abri a porta de casa jogando minha bolsa no chão e respirei fundo, eu sabia que ela ia estar aqui, porém eu não queria encara-lá, não agora.
Tirei os saltos e a caneta que segurava meu cabelo deixando-o cair como cascatas em minhas costas. Caminhei até a cozinha e ela estava ali, fitando as mãos.
- Podemos conversar? - Perguntou sem me olhar, respirei fundo.
- Ainda estou com raiva. - Caminhei até a pia e lavei as mãos, quando estava enxugando-as senti seus braços abraçarem minha cintura.
- Por favor Maraisa, eu quero ficar bem com você. - Suspirei e me virei para fitar seus olhos claros.
- Tudo bem. - Fiz gestos para que ela continuasse.
- Quando você chegou lá na sala, eu estava conversando com a Ludmilla sobre o nosso trabalho, o que você ouviu, não foi nada que você pensasse que eu poderia te trair, nunca que eu faria isso. - Desviei o olhar, ela segurou meu rosto me obrigando a olha-lá. - Por favor Maraisa, eu tentei te explicar.
- Você me chamou de idiota Luísa, você nunca dirigiu uma palavra assim comigo. - Ela respirou fundo.
- Desculpa, me perdoa e eu prometo que não vai se repetir. - Respirei fundo e abracei seu pescoço.
- Tá tá, tudo bem. - Minha voz não saiu mais alto que um sussurro.
Ela sorriu e se inclinou tomando meus lábios em um beijo. Talvez eu tenha pensado em me divorciar? Talvez, mas eu só pensei mesmo.
(...Dia seguinte...)
Marília Pov
- Eu não quero que você vá. - Maiara dizia abraçada ao meu corpo.
- Amor, por favor, já conversamos sobre isso. - Passei a mão na linha da sua coluna. - Vamos, meu vôo já foi anunciado três vezes. - Ela me apertou mais.
- Não vai. - Pediu em um sussurro, respirei fundo e olhei para Ally.
- Tudo bem Mai, vamos, Marília tem que ir. - A baixinha puxou o corpo de Maiara.
Quando seu corpo soltou o meu, senti um choque por vê-la chorando, era doloroso ter que viajar e deixa-lá aqui, mas infelizmente, era trabalho, e trabalho é dinheiro, e dinheiro é vida, enfim.
Soltei um beijo no ar e ela sorriu em meio as lágrimas, puxei minha mala em direção a área de embarque e respirei fundo antes de subir a pequena rampa, eu não estava sentindo um bom pressentimento.
(...Dias atuais...)
Maraisa Pov
- Vai Maraisa, você vai adorar ela, ela é incrível juro, e eu irei ter a oportunidade de conhecer a sua esposa também. - Maiara implorava.
- O que eu faço pra dizer não?. - Ela riu.
- Eu não aceito não como resposta, você sabe disso, vamos lá, você não vai morrer por isso. - Respirei fundo e assenti. - Oba. - Gritou me abraçando.
Continuamos conversando, e ela falava da sua esposa cujo o nome era Marília, como se ela fosse o mundo, e eu entendo isso, afinal, eu também sou casada com a Luísa, e sei bem como é expor alguém que você ama.
Marília Pov
Estava limpando a estante pela vigésima vez hoje, uma mania minha? Limpeza, Maiara fica com raiva disso, mas ela me conheceu assim então ela não reclama muito disso.
A campainha tocou e eu me levantei, estava apenas com um short que sempre uso quando estou em casa e um top azul, meus cabelos estavam em um coque e provavelmente meu rosto tinha alguma sujeira.
Abri a porta dando de cara com Maiara e uma garota, lembrei que ela havia dito que iria buscar uma amiga para que eu conhecesse.
- Oi amor. - Maiara disse entrando e se aproximou. - Tá sujinho aqui. - Eu disse não foi? Ela passou o dedo em minha bochecha direita e sorriu.
- Obrigada. - Sussurrei e ela sorriu.
- Essa é Maraisa, aquela que conversei com você. - Disse apontando.
Meus olhos focalizaram em seu corpo, ela tinha um corpo desejável pode-se dizer, fitei-à dos pés até chegar em seu rosto. Fino, ruborizado por eu estar olhando-à tanto. Ela sorriu de lado e eu umedeci os lábios me aproximando. Estendi minha mão sem deixar de fitar seus olhos castanhos.
- Marília. - Minha voz saiu falhada me fazendo pigarrear.
- Eu sei, se duvidar eu sei até o número do seu sapato. - Bem humorada, gostei. - Eu me chamo Maraisa.
Sorri e soltei sua mão saindo do transe e olhando para Maiara que sorria por termos nos dado tão bem. Olhei para Maraisa de novo e ela sorriu colocando as mãos para trás.
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Hostage - Malila
FanfictionEssa história é contada na pequena cidade chamada Seattle/Washington. Marília, com seus vinte e um anos, nunca havia sentido sentimentos tão fortes por alguém como sentiu ao ver Maraisa pela primeira vez. O único problema? Ela era casada com Maiar...