Hostage - Malila

Capítulo 30

Marília Pov

Passei os dedos pelo rosto de Maraisa até chegar nos seus lábios onde deixei-os entre abertos.

- Hum. - Maraisa resmungou manhosa. - Bom dia Lila. - Disse de olhos fechados e sorriu.

- Um ótimo dia meu amor. - Pincelei sua bochecha com meu dedo indicador.

- Como dormiu?. - Perguntou abrindo os olhos.

- Ainda pergunta? Depois da noite incrível que tivemos ontem, impossível acordar de mau humor. - Ela sorriu levada e passou a mão direita por meu corpo até chegar na minha nuca.

Maraisa me puxou para ficar mais perto do seu rosto e roçou nossos lábios.

- Me espera aqui. - Sussurrou e eu assenti.

Ela se levantou sem vergonha alguma de cobrir seu corpo, tremi por inteiro vendo seu corpo nu caminhando até o banheiro.

Me joguei na cama e fiquei suspirando, sentindo o cheiro dos cabelos de Maraisa no travesseiro.

Depois de algum tempo, Maraisa saiu do banheiro e todo seu cheiro invadiu o quarto.

- Eu fiz o café e... nossa. - Disse ao olha-lá, não pude deixar de notar as gotas de água que desciam por seu colo até chegar no vale entre seus seios.

- Pare de babar Marília. - Ela disse rindo e caminhou até o criado mudo.

Levantei extremamente rápido e à abracei por trás cheirando seu pescoço, o que fez ela rir e se virar.

- O que acha de viajarmos?. - Perguntei enquanto abraçava sua cintura.

- Acho uma ótima ideia. - Beijei seu maxilar.

- Roma?. - Perguntei e ela levantou a cabeça para que eu beijasse seu pescoço.

- Ótimo lugar. - Deu por fim o assunto e mordi os lábios.

Puxei sua toalha fazendo-à cair sobre seus pés, levei minhas mãos para trás das suas coxas e puxei Maraisa para cima fazendo-à abraçar minha cintura com as pernas.

Logo tinha seus lábios contra os meus em um beijo urgente. Coloquei seu corpo sobre a cama e comecei a distribuir beijos por sua coxa, sem aviso, meus lábios se apossaram da sua intimidade e Maraisa deixou um gemido surpreso escapar dos seus lábios, eu amava aquele som, tão entregue para mim, ela fazia isso tão bem.

- Ah Lila. - Senti suas mãos entrarem no meu cabelo fazendo uma leve pressão, então eu sabia que ela queria mais, que queria se derreter inteira na minha boca.

Comecei a chupar seu clitóris, chupando com vontade, pressionando-o com a minha língua. Segurei suas coxas puxando-à para mais perto de mim, deslizei meus lábios até sua entrada enquanto meus olhos buscavam os seus.

Maraisa tinha a boca levemente aberta, sua língua umedeciam os lábios secos, seu peito subia e descia em uma forma irregular, seus olhos estavam fechados, ela estava perfeita.

Como se tivesse percebido que eu estava com os olhos fixos nela, os seus se abriram, ela se apoiou nos cotovelos e me olhou com um sorriso leve. Mordeu o lábio envergonhada, era incrível que depois de tudo, Maraisa ainda se sentia tímida depois ou durante o sexo.

Assim que introduzi minha língua em sua intimidade, Maraisa fechou os olhos com força e ouvi um som inédito sair da sua boca.

Maraisa tinha uivado, e isso passava de todos os limites daquela mulher, meu corpo tremeu e eu senti os esparmos de um orgasmo, parei por um instante, fechando os olhos com força tentando me recompôr rapidamente para que eu pudesse dar um orgasmo para Maraisa.