Maraisa PovTinha acabado de me arrumar para ir buscar Léo quando a campainha tocou. Desci as escadas correndo e abri a porta encontrando Marielle com um sorriso malicioso.
- Ai não, eu nunca te disse o quanto odeio esse sorriso só por ele ser tão depravado. - Falei enquanto assistia ela entrar devagar.
- Maraisinha, Marília está em casa?. - Neguei.
- Está no trabalho ainda, eu estava indo buscar Léo. - Ela sorriu mordendo o lábio.
- Ótimo, o plano perfeito, quero que sente para suas pernas não te trair. - Franzi a testa e caminhei até o sofá vendo-à me observar.
- O que foi?. - Cruzei as pernas.
- Conversei com Marília, sobre os seus fetiches. - Assenti. - O que ela me contou foi, realmente de se excitar baby. - Revirei os olhos.
- Qual o fetiche dela Marielle?. - Perguntei curiosa.
- Ela disse que não tem nenhuma fantasia sexual. - Franzi a testa. - Porém, o maior fetiche dela, é te ver vestida de policial. - Arregalei os olhos levemente.
- Eu? Mas que?. - Ela riu.
- Maraisa, você não tem noção do quanto isso à excita, ela disse que já se tocou imaginando isso. - Coloquei a mão na boca.
- Marielle eu não acredito nisso, se eu me vestir de policial, o que eu vou fazer na hora?. - Perguntei perdida.
- Querida, Marília tem algemas, use seus poderes de sedução Maraisa, você é uma mulher extremamente sensual. - Ri de nervoso.
- Eu não acredito nisso, na verdade eu não vou fazer isso, nós não precisamos disso para apimentar nossa relação. - Marielle negou.
- Vou buscar Léo e levar ele lá pra casa do Bruno, vou ficar lá com o Gustavo também, desligue a campainha e os celulares, ninguém pode atrapalhar vocês, é um mês sem sexo Maraisa, isso é muito. - Coloquei a mão no rosto e neguei suspirando.
- Eu não aceito fazer isso Marielle, eu vou ficar constrangida. - Ela bufou irritada.
- Constrangida estou eu por ter que te dizer o que fazer na hora de uma foda Maraisa, deixe-me ir antes que eu dê na sua cara. - Neguei e ela deu as costas indo até a porta.
- Marielle. - Chamei e ela me olhou. - Obrigada. - Ela sorriu e piscou abrindo a porta e à fechando em seguida.
Deitei a cabeça no encosto do sofá e respirei fundo, isso é loucura, estou à fio da minha lucidez.
Marília Pov
Abri a porta de casa e o escuro foi o único que me recebeu, franzi a testa e tentei ligar a luz porém acho que a energia caiu.
Tirei os meus coturnos e em seguida minha blusa fazendo o rabo de cavalo se desmanchar. Caminhei em passos lentos até a cozinha tentando ligar a luz também porém essa também estava desligada.
- Maraisa?. - Gritei mas não obtive resposta.
Subi as escadas até meu quarto e abri a porta, senti o perfume de Maraisa invadir minhas narinas, olhei ao redor e fui direto para o banheiro tomar um banho.
Demorei mais do que devia, mas eu precisa realmente sentir a água quente relaxar os músculos do meu corpo. Saí enrolada no roupão e ouvi um pequeno barulho, parei no mesmo lugar e olhei de onde vinha, mas que droga, eu odeio o escuro.
Caminhei até a cama e sentei no meio dela respirando fundo. Ouvi o barulho novamente mas agora o closet se abriu.
Uma silhueta se moveu até estar fora do closet, espremi os olhos tentando reconhecer, mas continuei sentada.
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Hostage - Malila
Hayran KurguEssa história é contada na pequena cidade chamada Seattle/Washington. Marília, com seus vinte e um anos, nunca havia sentido sentimentos tão fortes por alguém como sentiu ao ver Maraisa pela primeira vez. O único problema? Ela era casada com Maiar...