Prólogo

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        "Havia três mundos: o mágico, o meio-mágico e o normal:

         -O primeiro era um lugar oculto, ninguém sabia se existia de fato ou não. Apesar de diversos livros mostrarem histórias de um lugar onde poderes sobrenaturais faziam parte do cotidiano, ninguém conhecia maneiras de chegar até ele e, por isso, esse mundo representava uma dúvida.

        -O segundo era constituído de pessoas que acreditavam piamente no primeiro mundo, se consideravam ligadas a esses supostos seres mágicos e provavam isso com as habilidades especias que recebiam a partir de certa idade.

        -O terceiro não tinha magia, e as pessoas acreditavam que os povos do segundo mundo saíam do padrão de normalidade e deveriam ser mortos. Governos investiam pesado em pesquisas, e nunca conseguiram chegar a resultados conclusivos.

        Por séculos, as pessoas conviveram no mesmo ambiente. Normais e meio-mágicos frequentavam as mesmas escolas, moravam nas mesmas ruas, iam aos mesmos espaços... Mas, em dado momento, a situação ficou insustentável e houve a necessidade de separá-las em dois mundos: o meio-mágico e o normal. Cada país dividiu suas populações entre Norte e Sul, e uma espécie de contrato foi estabelecido: os mundos coexistiriam em paz e não se misturariam."

        O Sul do Brasil era meio-mágico, enquanto o Norte era normal. Jeongyeon vivia em uma cidadezinha ao Norte, que ficava perto da fronteira com o Sul. Apesar da proximidade com o Sul, ela nunca teve contato com nenhum sulista, devido às regras do contrato e ao ódio disseminado entre cada região em relação à outra.

        Porém, tudo mudou para Jeongyeon quando ela recebeu a visita inesperada de Park Jihyo, uma das principais diretoras da renomada JYPE, um conglomerado de entretenimento sul-coreano. A empresa opera como uma gravadora, agência de talentos, empresa de produção musical, gestão de eventos, empresa de produção de shows e editora de música. Ela a informou que ela havia uma conexão com o mundo mágico e que, portanto, deveria viver no Sul do Brasil. Essa notícia foi um choque para toda a sua família que estava presente naquele momento, mas principalmente para a própria Jeongyeon, que ficou parada no lugar por alguns minutos, pensando se aquilo seria um sonho.        

        Seus pais tentaram argumentar com ela, atestando que ela em seus quase 14 anos de idade havia criado uma vida no Norte, e que cruzar a fronteira era ilegal, então se ela fosse para o Sul, ela nunca mais veria sua família no Norte. Mas foi inútil. Jeongyeon era obrigada por lei a morar no Sul pelo resto da sua vida. Ela logo foi arrumar uma mala, arrasada, mas sabendo que não havia outra escolha. Quando terminou, despediu-se de sua irmã Chaeryeong, que não parava de chorar. Despediu-se também dos seus pais, que passaram mais alguns minutos dando conselhos sobre como morar sozinha e ser responsável por ela mesma. Logo que terminaram, Jeongyeon acenou para eles, enquanto andava até um carro preto, que a levaria até a sede da JYPE.






E aí? O que acharam do prólogo? ->

Até domingo eu já posto o capítulo 1, se vcs quiserem...

Espero que tenham gostado 💗

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