F!m

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(Sarah Pov's)

Cai de joelhos no chão.

...

Terminei de me vestir e giovanna já estava pronta com isabela.
Fomos para a maré, as garotas prometeram não se meterem em confusão.
É até difícil acreditar, essas duas não se meterem em problemas.

Chegamos no complexo e o baile era um pouco mais encima, subimos a pé mesmo, conversando.
Estava tão feliz em ver giovanna sorrindo, em ver giovanna feliz.
Até esqueci dos perigos ao redor.

O baile estava lotado, de pessoas, e de policiais, que chegavam na surdina e saíam também.
Samuel nem sonha que estou aqui, ele odiaria essa ideia.

Giovanna: prova isso - ela foi colocando o copo na minha boca

Era uma mistura amarga de whisky, vodca e mais algumas coisas amargas, bebi o copo todo e logo me deu dor de cabeça, uma dor de cabeça forte.

Sarah: porra, que isso???

Giovanna: tudo de bom e do melhor bebê - ela riu

Isabela: eu tenho minhas duvidas do que tinha ai dentro

Sarah: tava com sabor de MORTEE - ri já um pouco tonta

O baile não durou muito até o fuzuê começar a se instalar.
O bope tá subindo.
E talvez eu esteja encrencada, já estávamos escutando tiros vindo la de cima, barulho de viaturas e luzes das sirenes.

Giovanna: vamo ter que arrumar outra festa - ela agarrou no meu pulso e no de isabela

Mas fomos barradas antes de sair, um dos olheiros não permitiu nossa saída, e que deveríamos ficar atrás dele.

Sarah: giovanna - sussurrei - eu não posso ficar aqui! você sabe

Giovanna: amiga...só relaxa - ela segurou minha mão

Estava com uma sensação tão horrível, comecei a suar frio.
Talvez por conta que meu corpo estava tentando resistir ao álcool, tentando ficar consciente.

Me segurei em uma parede enquanto retomava meu fôlego e consciência, os barulhos dos disparos estavam cada vez mais alto, e vinha de baixo pra cima, isso significava que o bope avançava.
Isso me deu um certo...gatilho, eu já estive em situações como essa, mas dessa vez parecia....pior.

Era como um imã, o nosso olhar, independente do lugar, da hora, do dia, e situação, nossos olhares se encontravam.
Samuel não me olhou com ternura, medo ou confusão pra mim.
Ele me olhou com ódio, talvez repulsa.
Eu sabia que estava no lugar errado, e na hora errada.

Por um mísero momento, eu quis que meu coração parasse, ou que isso não fosse real.
Mas, não foi o meu coração que parou.
Samuel foi baleado, ele e mais três homens, logo uma troca de tiro intensa começou naquele miolo.
Meus olhos se encheram de lágrimas.
Corri até samuel.

Cai de joelhos no chão.

O.P FLOR 2 - BOPEOnde histórias criam vida. Descubra agora