"Por que retaliar algo que eu não me lembro?
E se eu amar outra pessoa?"
Uma continuação de uma consequência, ela havia se apaixonado primeiro, mas e agora?
Agora ela esqueceu o que é o amor.
Abri os olhos lentamente e olhei cautelosamente para samuel, que dormia ao meu lado, os cabelos úmidos, sem camisa, apenas com uma calça moletom preta, a respiração constante e regulada, as bochechas avermelhadas. Como ele consegue ser tão absurdamente lindo? Estava nua, completamente exposta, me levantei silenciosamente com o edredom enrolado ao corpo e peguei uma roupa, entrei no banheiro e logo me recordei de ontem. Foi surreal, tão bom que pareceu um sonho. Tirando a parte da morte de kayck, que ainda ecoava em minha mente, tomei um banho e me vesti.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Sai do quarto e samuel ainda dormia tranquilamente, não conseguia desviar o olhar, será que ele me admira tanto quanto eu o admiro? Duvido.
Sai do quarto e fui tomar meu café da manhã, logo quando cheguei, vi o tumulto, isabela chorando e gritando, enquanto todo mundo consolava ela, giovanna veio pro meu lado.
Giovanna: bom dia
Sarah: bom dia...eai?
Giovanna: acharam que foi suicídio mesmo, mas isabela nega, diz que mataram ele, que ele nunca se suicidaria.
Sarah: é melhor a polícia acreditar isso mesmo - baixei o tom de voz
Giovanna: todos sabem que foi samuel, sarah, eles só não vão fazer nada, são gananciosos por dinheiro, não querem perder o seu lugar, e agora a família alencar desestabilizada, vão lutar pra uma família ficar na posição deles....
Sarah: é tudo um jogo de poder...
Giovanna: todos querem ficar perto dos borussi, beijar os pés deles....bem-vinda ao capitalismo - ela riu
Sarah: é...
Terminei meu café da manhã e fui pro quarto, samuel já estava acordado, meio sonolento ainda, talvez de ressaca, pois ele colocou a mão na cabeça, como se tivesse dolorido.
Samuel: tô com dor de cabeça
Sarah: eu percebi - ri - sorte sua que eu sempre ando com uma farmácia - fui até minha mala e peguei um dipirona de 1mg, entreguei a samuel com uma garrafinha de água.
Samuel: obrigado - ele tomou o remédio e respirou fundo - se sentindo melhor?
Sarah: me sentindo bem, não melhor - me sentei na cama - por que nunca toma café da manhã?
Samuel: não durmo, e geralmente não tenho fome, acontece - ele sorriu
Sarah: você dormiu como uma pedra!! - ri
Samuel: por que você estava comigo
Sarah: você falou taaaanta besteira ontem
Samuel: só porque falei que te amo?
Sarah: não sei se acredito...- desviei o olhar
Samuel: quer que eu prove?
Sarah: naao samuel, basta, quero paz
Samuel: tá bom....- ele sorriu igual uma criancinha pronta pra aprontar algo
...
Passei o dia com samuel, saimos pra andar e foi muito divertido, ele achou um gatinho cinza e eu queria adotar, mas descobrimos que tinha dono depois de uma criança passar gritando "ils ont volé mon chaton gris". Samuel era fluente e entendeu, felizmente.
Depois voltamos para o hotel, amanhã viajaríamos de volta para o brasil, felizmente, passou tão rápido! Vivi coisas incríveis e surreais.
