Capítulo 59

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Entrei na casa do alfa pela porta da frente. Devido a permissão que eu tinha de ver Caroline sempre que eu quisesse, nenhum guarda ousou me deter. Obviamente meu objetivo era outro.

— Onde está o alfa? — Perguntei a uma empregada que passava.

— Dona Eliza, se veio vê-lo receio não poder ajudá-la. Ele acabou de entrar em uma reunião e não sei quanto tempo vai demorar.

— Onde é? — Perguntei a ela.

— Senhorita, não pode entrar lá.

— Não se preocupe, vou esperar do lado de fora. — Falei a ela no objetivo de acalmá-la. Isso parece ter funcionado, já que ela me guiou por um corredor e me apontou para uma sala ao qual dois guardas estavam na frente da porta guardando o seu interior. Havia um banco no corredor onde me sentei calmamente. Os guardas olharam para mim confusos, mas nenhum deles ousou a em expulsar dali.

Pegando a energia de Lisa, apurei os meus sentidos ao máximo, detectando pelo cheiro as presenças na sala, e pelo som conseguia ouvir o que estavam debatendo.

— Não acho correto o que estão fazendo! Deveriam esperar meu pai voltar para debater isso. — Era a voz de Arthur.

— Parece que você se esqueceu quem foi a vítima nessa história. — Uma outra voz masculina rebateu. — Como irmão mais velho da vítima, exijo que seja repensado sua ordem. Uma punição mais séria deve ser aplicada.

— Meu filho Ryan tem razão! Lorraine não fez nada para merecer ter passado por aquilo, e ainda mais em público. Se ele quisesse romper com ela, antes tivessem mantido o assunto entre nossas famílias. — Era uma voz feminina. Havia muito rancor em sua voz. — Como minha filha vai conseguir olhar para as pessoas depois do que aconteceu?

Gesticulei para um dos guardas para que se aproximasse. Ele olhou para mim como se não soubesse o que fazer então me levantei e me aproximei deles.

— Falei com a senhora Kate, esposa do beta e ela me enviou como testemunha para essa reunião. Poderiam avisar o alfa, por favor? — Sussurrei para ele.

— Penso que a senhora Grace tem razão. A punição de Nicolas foi muito branda. — Dessa vez foi William quem opinou. — Devemos olhar com mais seriedade para essa questão para que sirva de exemplo e não se repita posteriormente.

— Senhorita, não fomos reportados sobre testemunhas e não temos a permissão para interromper. — Disse o guarda, se recusando a cair nos meus truques.

— Então sinto muito! — Falei-lhe. Depois de ouvir o cinismo de William, eu não poderia esperar pacientemente enquanto tentavam jogar Nicolas numa fogueira. Em um ágil golpe, nocauteei-o antes que tivesse tempo de reagir. Enquanto o outro se movia, atirei-o com força contra o chão fazendo-o desmaiar e empurrei as portas invadindo a sala.

— Como se atreve a... ? — O alfa Clark começou a dizer, mas congelou quando viu quem era. William se levantou bruscamente, mas não lhe dei tempo para agir.

— Como se atreve você? — Apontei o dedo diretamente para o William. — Depois de tudo o que você fez, que direitos um covarde como você tem de opinar? É você quem deveria ser punido!

— Eliza, se acalma! Você não deveria estar aqui. — Arthur me alertou baixinho. Parecia assustado.

— Com todo o respeito que tenho ao Alfa Clark, — me curvei humildemente para ele, — estou disposta a arcar com todas as consequências de minha invasão. Apenas peço permissão para testemunhar primeiro.

— Cale-se! — Rangeu William. Parecia furioso.

— Sente-se! — Disse o alfa ao William antes de virar o seu rosto para mim. Eu não me importaria em ir até as últimas consequências para impedi-los de cometerem mais uma injustiça. — Eliza, você entende o delito que está cometendo?

Destino: O herdeiro Alfa (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora