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NICHOLAS DONOVAN



Entrei no quarto de hotel de Abigail, logo atrás dela. A garota não tinha apenas tomado alguns poucos goles, como relatou. Não, a pequena infeliz estava bêbada a ponto de sequer conseguir andar em linha reta por mais do que alguns passos. Por todo o caminho, eu a segui, endireitando-a e a conduzindo na direção correta.

Quanto a Logan, o que poderia dizer? Nunca tive qualquer problema com o médico. Ele era esperto e sabia o que queria para a sua carreira. Ainda que fosse conhecido por muitos dentro do W. West por ser um mulherengo de primeira classe. Enfermeiras, residentes, médicas. Mulher nenhuma o escapava.

Só que Abigail não seria outra em sua lista.

A garota era minha.

— Você pode ir agora — soluçou, apoiando-se contra a parede para descalçar as botas baixas.

Ao vê-la se desequilibrar, o que era óbvio que aconteceria, eu a segurei e a mantive de pé. Seu olhar vagou entre os meus lábios e olhos e, juro, o jeito faminto com que o fez atingiu-me em cheio. Abigail normal era uma tentação. Fora de si? Ela deixava de ser irritante para se transformar em uma coisinha imprudente e sexy. Com bochechas e lábios vermelhos; a língua solta e o cabelo rebelde, como se o álcool o rebelasse ainda mais.

Dominado pelo ciúme, diante da perspectiva de que Logan a viu dessa mesma forma, eu me ajoelhei à sua frente e descalcei suas botas.

Um olhar para cima e soube que a visão do seu corpo, agora sem casaco, me era um pecado. Abigail usava uma saia simples, que seguia até a altura de seus joelhos. Por baixo, para esquentá-la, havia uma meia-calça fumê, que apertou e delineou suas coxas.

— Tire para mim — pediu, sem deixar de me olhar. — A meia-calça, Nic. Tire ela do meu corpo.

Filha da mãe gostosa!

Meu estado era de torpor absoluto. Ter que a deixar nua por completo seria apenas outro castigo.

— Levante a saia — dei a ordem, vendo-a embolar o tecido plissado em suas ancas, expondo o vão entre as coxas, comprimidas pelas meias apertadas.

Atordoado, ao identificar a calcinha minúscula por baixo da meia, levei a mão até a sua cintura e desci o tecido, embolando-o enquanto revelava a pele nua e pálida por baixo.

Foi como abrir a porra de um presente!

— Falei sério sobre beber — insisti no assunto. — Se for para ficar louca, que seja comigo.

Abigail moveu as coxas, como se toda ela coçasse. Me aproximei, deixando a meia-calça em volta de suas panturrilhas, e esfreguei a barba no interior das suas pernas. Beijei-a por cada centímetro de pele, até alcançar o fundo de sua calcinha preta. 

A garota gritou e se apoiou sobre os meus ombros. A cabeleira castanha caiu solta.

— Se quiser que eu pare, esse é o momento, Abbie — avisei, ciente de que assim que empurrasse sua calcinha de lado e afundasse a língua na sua boceta, nada mais me deteria. — Vamos lá, diga-me o que você quer.

Abigail ofegou e prendeu a respiração, a resposta que eu esperava veio com o emaranhar de seus dedos no meu cabelo. E o afastar das coxas, ao me dar permissão para chupá-la.

Viciado no seu gosto, afundei a língua em sua boceta. Por dentro da calça, o meu pau protestou cada vez mais duro ao senti-la derreter e ceder sobre a minha boca. Avancei profundamente, segurando-a pelo traseiro gordo e me esbaldando com sua carne como se a boceta dessa garota me fosse um banquete.

Fui tão agressivo em meu desejo, que Abigail se contorceu, agora na ponta dos pés, ao mesmo tempo em que se esfregava contra a minha cara. Com a loucura excitada que a minha garota se tornou, pude jurar que sua intenção era a de que o meu nariz continuasse a pressionar seu clitóris.

O Doutor (Homens no Poder) Onde histórias criam vida. Descubra agora