CAPÍTULO 7

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comentários me inspiram! 

R U B E N S

Se passou quatro luas, e Iana ainda não está grávida das nossas crias, porém, é normal demorar um pouco para isso acontecer na nossa espécie, e segundo as histórias que tem nos livros, no planeta primordial, quase todas as fêmeas são totalmente esteio, devido a uma mutação genética ocorrida nas fêmeas no planeta. A biblioteca tem tantas informações, que me sinto perdido em meio a todas essas novidades, que a tanto tempo apenas passada de pais para filho, já estavam perdidas nas história, quando todos os registros estava em um acervo onde apenas os anciãos tinha acesso.

— Essa parte aqui, é apenas de acesso restrito aos anciões. — Iana começou risonha, e acho ela uma deusa linda assim.

— Não podemos entrar? — Karin murcha desanimado, porque ele tanto ou mais do que eu, está também curioso sobre tudo que envolve nosso povo.

— Sou neta do ancião principal. — Enfiou a mão em um cubo na porta, e no instante seguinte a porta estava se abrindo. — A chave é amostra de sangue. É uma proteção contra invasores, e se um dia alguém tentar entrar nessa ala sem uma amostra ou forçar a entrada, ela se alto destruirá.

A nave é muito tecnológica, e pelo que a Iane disse, suspeitamos que muitas dessa tecnologia foi cedida aos humanos por algumas vezes na antiguidade, mas, destruída conforme a ambição humana se tornava incontrolável e seus principais registros destruídos. Nossa vila se distanciou tanto da história real, que tudo aqui parece quase algo impossível e indiferente a nossa história, mas, saber que isso foi nossa salvação é o suficiente para se sentir aliviado por se manter brutos em relação aos nossos princípios avançados, até porque, ao que parece quanto mais avançado é o povo, mais ambicioso.

— Se Handy encontrasse um lugar como esse, provavelmente se mudaria para debaixo desse balcão. — Karin aponta a mesa de leitura, e ri concordando.

Uma cúpula redonda, com uma mesa redonda com seis poltronas, estão devidamente arrumadas, as paredes do chão ao teto estão cobertas por livros e mais livros, também caixas que colocadas em compartimento na mesa, gera imagens. É o planeta primordial, e os registros de como o grupo de cientistas, comandados pela princesa, resolveram enviar amostras de DNA modificados para o planeta terra, tentando criar uma sub raça, que não tivesse a necessidade de companheiros pre destinados para gerar descendentes. O experimento foi bem sucedido, e quando ela levou até o rei o resultado na humanidade se desenvolvendo, ela e seu grupo foram condenados e banidos do planeta como punição, devido ao fato dos superiores temerem uma raça tão parecida com as deles.

— Os antepassados descobriram várias vezes que os primordiais tentaram destruir a população da terra. Fogo, água, ar ou terra. Todos os elementos já foram controlados para atacar a humanidade. – Iana mostra a imagem, nos deixando impressionado. — terremotos, vulcões, chuvas e enchentes gigantes, ondas geladas. Mas, nunca realmente pousaram na terra, porque eles nos acha impuros demais para se aproximar. Também existia a desconfiança que a atmosfera da terra não é adequada para os radinaks primordiais, e por isso os condenados foram enviados para o planeta, porém, já havia sido criado um antídoto que nos adaptou a viver na superfície da terra, deixando seus descendentes também imunes. Eles se acham superiores demais, e não arriscam tomar o antidoto, ou apenas nos acham insignificante. – deu de ombros, despreocupada.

— Que bom. Prefiro que pensem assim. – Karin comenta olhando tudo ao redor. — se isso foi trazido a terra a milhares de ciclos solares, tenho certeza que esse planeta está muito mais avançado que a terra.

— pode apostar, que está. – declaro com um pouco de hesitação.

Continuamos olhando tudo, até ouvimos barulho vindo da parte inferior da biblioteca e saímos para olhar. Um sorriso se alargou no meu rosto, ao ver Sedrak, Coldex e Handy admirando o lugar. Olhei para a Iana e Karin, e pareciam com a mesma empolgação, nossa fêmea parecendo encantada por vê-los, e me forço a ignorar a sensação estranha, e indo para meus amigos.

O SEGREDO DA MONTANHA 4Onde histórias criam vida. Descubra agora