CAPÍTULO 2

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K A R I N

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K A R I N

Ela é linda e empolgada. Iane fala sem parar, suprindo a falta de palavras minhas e do Rubens, que não estamos nos contendo de felicidade, e ainda sinto meu corpo parecendo palpitar, onde ela colocou suas mãos quentinhas e macias no meu peito. O cheiro dela é de flores silvestres, e nunca imaginei que seria mais perfeito que isso, ainda mais quando Iane não se importa nem um pouco em está nos tocando e avaliando, como é comum do nosso povo não se conter com timidez.

— Vocês estão com fome? — Perguntou caminhando apressada, indo em direção a cozinha equipada.

— Estamos. O estômago do Rubens até estava me confundindo com um animal selvagem. — Declaro e o meu companheiro me olha bravo.

— Não é assim. — Reclamou e ela riu animada.

— Ainda não acredito que, não apenas um, mas dois machos da minha espécie estão aqui. — Suspirou encantada, e sorrimos feliz pela recepção. — Me contem tudo. Como é na vila. Como são os filhotes, e tudo que lembrarem. — Pediu se apressando em colocar tigelas sobre a bancada, e um caldeirão cheio de ensopado fumegante e extremamente cheiroso.

— Tem bastante comida. — Rubens pega uma tigela, sem nem disfarça a fome.

— Eu faço bastante e mantenho quente, assim não preciso preparar sempre que vou comer. — Iane se explica, olhando satisfeita ele começar a se servir. — Então, sobre as crianças? — Incentiva nos olhando curiosa.

— crianças são choronas. Temos um chefe que se chama Hagar, ele tem uma companheira humana que é minúscula e cheia de desenhos, eles tem uma filha, Celina, uma pestinha que anda com uma loba guardiã por todo lado, e também tem os bebês gêmeos. — Rubens faz um resumo rápido, se servindo sem cerimônia um montante de comida, me fazendo sorrir envergonhado.

Come direito. Não assusta ela. — imploro com o olhar, e ele sorri culpado e de boca cheia.

— Está delicioso, Iane. — Olhou para ela, que riu divertindo-se.

— Que bom que está gostando, Rubens. — Sorriu e me olhou. — Não vai comer?

— Estou esperando você começar. — Respondo, usando toda a educação que Kammy me empurrou. — As fêmeas tem que se alimentar primeiro. — Dou um olhar de repreensão para o Rubens, que engoliu sem mastigar, finalmente entendendo o seu erro.

— Desculpa, Iane. Estava com fome. — Admitiu envergonhado, e ela sorriu passando a mão no rosto dele.

Rubens suspirou todo derretido, e só não ri da cara dele, porque, é óbvio que desejo um afago assim tanto quanto ele. Iane parece tão doce, que sinto desejo de lamber e provar cada cantinho do seu corpo, ouvindo ela gemendo e pedindo para que foda e faça ela minha.

O SEGREDO DA MONTANHA 4Onde histórias criam vida. Descubra agora