EPÍLOGO

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I A N A

Com toda certeza esse lugar é mais quente que a cidade. Nossa filha já corre animada a nossa frente, quando chegamos a caverna central. Quando meus companheiros me convidaram a vir até aqui, eu pulei neles como se não os visse a séculos e acasalamos como loucos. Sempre imaginei como seria, e agora suspiro achando linda, apenas isso. A natureza aqui, é diferente da cidade, as árvores parecem mais robustas e de aparência dura.

— Vou pegar algumas tapelas. Você vai amar o sabor. É mais forte e doce que as nossas. – Rubens comenta, apontando uma enorme árvore de cor escura.

— Já comi delas, homem. – Ele olhou como se tivesse desistido de pegá-las. — não estou dizendo que não quero. Estou ansiosa por elas.

— mas, só vai comer mais tarde. Depois que nossa filha se envolver com as outras crianças, e com sorte deixarei ela com a tia, ou com o Sedrak e podemos usufruir de toda a disposição que as tapelas trarão. – Rubens nos olhou, um sorriso perverso que me faz estremecer.

— O Rubens está parecendo um coelho no cio. – Karin resmunga risonho, e leva um tapa estalado na bunda.

— Não é como se não gostasse. – insinuo, e ele faz uma cara boba em nossa direção.

Os dois vivem se pegando, e não é como se não achasse enlouquecedor. Muitas vezes, apenas quero assistir meus homens, mas, um convite deles e eu já me rendo tão fácil, que é um pouco vergonhoso. A forma que os dois se transforma, quando se entregam ao prazer, é incrível. O Rubens é agressivo quando está no poder, e ama nos submeter a ele, porém, quando ele está passivo é uma coisa manhosa. Quando se refere a mim, não sei como me indentificar, amo quando eles me pegam como fossem me quebrar, um ou os dois ao mesmo tempo é motivo para me ter enlouquecendo de desejo por ele, e até me admiro que já não tenha ficado grávida mais uma vez.

— Só uma, Rubens. – Praticamente imploro e ele apenas me olha de lado, escondendo a bolsa de mim. — não acredito que que está fazendo isso. Não é como se ficasse incontrolável.

— claro que não fica, é dois contra um. – Karin provoca, e sinto que os dois estão contra mim. — Agora entendo perfeitamente os rapazes, e o controle sobre as benditas frutas.

Eu não tenho culpa se eles ficam se oferecendo e depois me acusam de que sou eu que vivo querendo, e culpam as frutas. Que mal faz eu ou elas?! São dois homens grandes e fortes, que as vezes parecem grandes ursos da montanha, e preciso ir em busca do calor deles.

Não posso ser culpada por isso. Eles são meus.

— Não acredito que você está fazendo bico?! – Karin se diverte e minha filha que caminha a frente até para, para me olhar. — Já sabemos a quem nossa filha herdou ser tão controladora.

— Eu não sou, não. – Cruzou os bracinhos gordos, e fez um biquinho emburrado e irresistível. — Eu sou uma princesa. – Adverte empinando o nariz e voltando a caminhar.

Ela é fofa! – Uma pequena princesinha.

A deusa fez nascer de nós, uma semente dela. Eu me sinto afortunada por isso, porque sinto que nossa filha será o poder na terra. Ainda tão pequena, ela já é tão cheia de poder, que nos deixa impactado e cuidadosos. Ela é uma menina doce e ama brincar e rir, e quanto mais feliz ela está, mas a natureza parece se desenvolver ao seu redor, as flores brotam, os pássaros param para vê-la e o vento parece cantar, porém, quando ela fica triste, a mesma coisa acontece, porém, reverso. Tudo muda. E se fica brava, até tremor de terra já causou, apenas porque não queria que ela saísse sozinha.

Handy é seu tutor e ensina sobre magia e controle, também ensinamos o que conseguimos, e ela parece muito feliz.

— Chegamos. – Rubens declara ao meu lado, e tomo um fôlego olhando tudo ao mesmo tempo.

O SEGREDO DA MONTANHA 4Onde histórias criam vida. Descubra agora