Capítulo VI - Fogo

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Faltavam dez minutos para às oito da noite

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Faltavam dez minutos para às oito da noite.

Suspirando cansadamente, Nami averiguou uma última vez em sua pasta se todos os boletins estavam ali e finalmente abriu a porta da sala de aula no qual abrigava todos os pais e mães de seus queridos alunos. Com um sorriso, saudou os presentes na reunião e iniciou um monólogo sobre o desempenho da turma no âmbito geral para seguidamente distribuir as notas finais do primeiro bimestre dos estudantes e, educadamente, pediu para que aguardassem o nome de seus filhos serem chamados com a premissa de atender cada um individualmente, apontando precisamente as qualidades do aluno e em que ele deve melhorar.

Quando chamou por Emi, sentiu-se ansiosa, não pensava e nem gostaria de encontrar Luffy em um momento que pouco entendia seus próprios sentimentos. Não estava nem um pouco preparada, sobretudo, para encará-lo, no entanto ele já estava a sua frente com um enorme sorriso.

— Oi, Nami! Como você está? Faz tempo que a gente não conversa.

— A-Ah, sim, estou bem e você? — Indagou sem olhar nos olhos de Luffy por conta do nervosismo.

— Também estou bem — respondeu ampliando seu sorriso. — Então, como a Emi é em sala? Espero que ela não atrapalhe a aula.

— Não, a Emi é um doce — disse Nami olhando o boletim da aluna com um sorriso. — Ela é bem esforçada e alcança um bom desempenho sempre que se propõem a fazer alguma atividade, mas vejo ela tendo muita conversa paralela com a Kuina durante a aula.

— Eu sinto muito — desculpou-se em um tom sôfrego.

— A conserva delas não é nada que atrapalha o desempenho da sala ou atrapalhe a aula, porém peço que converse com ela sobre esse tópico — concluiu Nami retirando um relatório de sua pasta e entregando-o a Luffy. — Aqui eu anotei todos os pontos fracos e fortes da Emi e como pode ver ela teve um pouco de dificuldade em ciências, só que não é nada preocupante.

— Entendi — murmurou Luffy lendo o relatório com máxima atenção.

— Mesmo não sendo algo que não prejudique sua nota final, peço que sempre que puder revise um pouco do conteúdo com ela.

— Certo! Obrigada Nami — Exclamou tocando gentilmente na mão da professora que se arrepiou com a junção repentina de suas peles.

Com um misto de sentimentos como: ansiedade e vergonha; Nami separou suas mãos velozmente e respondeu-lhe que não havia feito nada grandioso, logo, os dois se despediram enquanto uma das mães observava a cena com causticidade. Curiosamente aquela mulher foi a próxima a ser atendida por Nami, que em um primeiro momento não percebeu a maneira como era encarada e cumprimentou-a com um plácido sorriso.

— Boa noite, senhora Boa — saudou a professora educadamente.

— Hunf! — Bufou Hancock cruzando os braços abaixo dos seios ao passo que dirigia um olhar gélido à Nami que assustou com atitude alheia.

A ProfessoraOnde histórias criam vida. Descubra agora