Capítulo 3

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O meu turno foi finalizado às sete da manhã

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O meu turno foi finalizado às sete da manhã. Foi só o meu primeiro dia e eu já estou exausta, mas gostei da minha primeira experiência, exceto pelo fato do meu primeiro detento ser um pé no saco.

Depois do fim do meu turno, fui até minha casa, tomei banho e apaguei.

(...)

-Oi! -Uma voz rouca e grosseira sai de minha boca, ao atender ao infeliz que estava interrompendo meu precioso sono.

Tenho uma carranca presente em meu rosto, meus olhos mal abrem, incomodados com a leve iluminação que ultrapassa as cortinas do meu quarto.

-Boa tarde, Lombardi! Já está na hora de acordar. -Ouço uma voz masculina sarcástica no outro lado da linha e a reconheço. Limpo a garganta.

-Boa tarde, senhor! No que posso ajudar? -Me levanto da cama, me recompondo e mudando minha voz para um tom sério, sem sarcasmo dessa vez.

-Seu detento fugiu, Lombardi. O advogado sequer apareceu. -Sinto minha raiva subir por minhas veias.

-Como fugiu? Porra, que filho da puta! -Caminho pelo meu quarto, e observo a cidade pela janela. -A irmã dele, ela deve saber de algo. Alicia foi visitá-lo ontem, deve ter ajudado na fuga.

-Ótimo, você tem um palpite. Então ache-o. -Então, Marcos desliga o telefone.

Jogo meu celular na cama e vou para o banheiro. Tiro minhas roupas e tomo um banho rápido.

Ao sair do banho, coloco uma saia preta com o comprimento um pouco acima dos joelhos, um terninho da mesma cor e uma blusa lisa branca, por dentro. Coloco meu coturno preto, para ficar mais confortável e deixo meu cabelo solto.

(...)

-Boa tarde! Você poderia me dizer onde a doutora Alicia está? -Mostro meu distintivo, me apoiando no balcão de atendimento do hospital.

-Boa tarde, policial! A doutora não está, hoje é a folga dela. -Sua voz é gentil, com um sorriso leve nos lábios.

-Onde ela mora? -Pergunto e vejo a jovem recepcionista anotar algo em um pedaço de papel, logo me entregando-o.

Agradeço e saio do hospital, dando partida na minha Kavasaki Ninja, preta.

Onde aquele playboy se enfiou?

Paro minha moto quando avisto um prédio alto, azul, espelhado.

-Caralho, um mês de aluguel nesse lugar deve ser equivalente ao meu salário anual. -Admiro o prédio, vendo o quão luxuoso ele é.

Aperto o interfone e depois de alguns apitos, uma voz masculina sai do microfone.

-Quem é?

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