Capítulo 4

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Vejo Louise saindo pelo portão e… porra, ela com esse terninho, ficou…

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Vejo Louise saindo pelo portão e… porra, ela com esse terninho, ficou…

-Bryan! -Ouço Erick dizer, entrando na oficina, por onde a marrentinha havia saído.

-O que foi, Erick? -Pergunto, saindo dos meus pensamentos.

-Parece que tem alguém hipnotizado por uma policial. -Erick estala os dedos na minha frente, soltando uma risada.

-Vai se foder, cara! Não tem ninguém hipnotizado aqui, a não ser que esteja falando de si mesmo. -Caminho até meu carro, que estava com o capô aberto.

-Aham, claro. Ela é bem gata, mas não sou de pegar mulher de amigo meu, sabe como é. -Vejo suas sobrancelhas levantarem e um sorriso em seus lábios.

-Para de falar merda, mano. Eu só quero turbinar meu carro, mas 'tá difícil, não é? -Observo meu novo Dodge Charger.

-Imagino, não deve 'tá conseguindo se concentrar com a policial na cabeça. -Mando-lhe um olhar de raiva e o dedo do meio. Ouço sua gargalhada.

Cruzo meus braços e admiro a obra de arte que adquiri há alguns dias atrás. Um Dodge Charger preto.

-Cuida bem da minha nova bebê. Isso aqui vale ouro, cara. -dou leves tapinhas no carro, direcionando meu olhar a Erick.

-Mas 'pra onde você vai, cara? Você não ia turbinar o Charger? -Me olha confuso.

-Eu preciso resolver algumas coisas. Resolve isso 'pra mim. Preciso dessa máquina pronta 'pro racha dessa noite.

-O quê? 'Pra hoje? Você não tinha me dito esse detalhe e era você quem ia fazer isso, não eu. Eu 'tô cheio de trabalho, cara. Não é só você que quer turbinar a nave, sabia? -Sua expressão de desespero se faz presente em sua face. Não entendi o porquê disso, não é como se ele não estivesse acostumado a fazer isso e que eu nunca tenha pedido algo assim de última hora.

-Você consegue, Erick. Não é como se nunca tivesse feito isso. Além disso, os outros podem esperar. -Caminho até o portão, com as mãos no bolso da minha calça. -Ah, e eu peguei as chaves da sua moto. -Retiro as chaves de um dos bolsos, mostrando-as e saio da oficina, ouvindo um "Claro, como se você não tivesse sua própria moto. " antes de sair.

Subo na Suzuki GSX-S 750 azul, colocando o capacete preto fosco. Dou partida na moto de Erick e acelero, saindo dali.

(...)

Estaciono a Suzuki em frente a um galpão, desço da mesma e retiro meu capacete. Entro no galpão e logo ouço meu celular tocando.

-Cadê você? Disse que queria me encontrar? Eu 'tô aqui. -Atendo a ligação, exalando raiva.

-Estou chegando, Bryan. -O homem responde e desliga a ligação.

-Ótimo. -Suspiro, tentando diminuir minha raiva.

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