Capítulo 11

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Aviso: esse capítulo pode conter gatilhos, então terá um "⚠" para indicar o início e o final. Para que vocês possam ler sem preocupações.

Bryan e eu dançamos por mais alguns minutos, cada vez com mais mãos bobas e provocações

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Bryan e eu dançamos por mais alguns minutos, cada vez com mais mãos bobas e provocações. Sinto sede e caminho até o bar, pegando um copo de água, deixando Bryan na pista de dança, mas eu ainda conseguia vê-lo do balcão.

Vejo uma loira falsa se aproximando dele, claramente interessada. Típica vagabunda. Ele dá abertura para ela, a conduzindo para uma dança.

Sinto uma pontada indesejada em meu peito quando vejo a mulher passando suas mãos por seu pescoço, onde as minhas estavam. Ele circula sua cintura, como fazia comigo há minutos atrás. Cola seus corpos, como colou os nossos, me permitindo sentir seu hálito quente em meu rosto, suas mãos grandes em meu corpo e seu corpo musculoso pressionado contra o meu.

Engulo o bolo que se forma em minha garganta. Não consigo entender o porquê, mas presenciar essa cena está me deixando com raiva, eu estou por um triz para arrancar aquela loira oxigenada de perto daquele filho da puta pelos cabelos.

Tudo piora quando vejo ele beijar o pescoço dela, como fazia comigo. Consigo vê-lo perfeitamente, seu cabelo antes arrumado, agora desgrenhado, seus olhos sombrios e gélidos olhando para mim, enquanto usa e abusa dessa vagabunda. Não consigo ver o rosto dela, mas aposto que é uma dessas putas interesseiras que fazem de tudo por uma cirurgia plástica.

Eu o odeio. Odeio mais que tudo no mundo. Eu quero matá-lo agora mesmo e com minhas próprias mãos.

Aposto que ela está sorrindo agora ao sentir o perfume único que esse desgraçado exala.

Sinto meu maxilar travar, quase quebrando meus dentes. Raiva. É isso que eu sinto.

Desvio meu olhar, vendo Raul,um pouco distante de mim, em pé, com seu copo de whisky na mão.

Me levanto da banqueta, tirando minha escuta e a colocando sobre o balcão, e caminho em direção ao homem de verde.

-Que vença o melhor, playboy. -Digo, me aproximando do homem.

-E ai, gatinha? -Ele me cumprimenta, ao me aproximar.

-O que um homem tão charmoso faz sozinho aqui? -Sorrio, mordendo meu lábio inferior.

-Esperando alguma garota interessante, mas já encontrei. -Ele responde, levando o copo de whisky até seus lábios.

Um garçom se aproxima e Raul o para.

-Champanhe? -Ele pergunta e eu aceito.

Ele me entrega uma das taças que estavam na bandeja.

-Obrigada. -Agradeço.

Levo o champanhe aos meus lábios, olhando em direção ao homem que me causa ódio e repulsa, Bryan. Nossos olhares se cruzam, seus olhos verdes se destacam em sua máscara preta, mas não consigo identificar o que eles dizem, são apenas enigmas, assim como ele.

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