Capítulo 9

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Cheguei na delegacia há duas horas, com vários interrogatórios para fazer

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Cheguei na delegacia há duas horas, com vários interrogatórios para fazer. Hoje terei que cobrir o turno da madrugada.

Terminei meu último interrogatório e estou em minha mesa, tomando uma xícara de café, para me manter acordada.

A delegacia está um caos, toques de telefone a todo tempo, meus colegas conversando a todo tempo e pessoas entrando e saindo.

Perdida em meus pensamentos, me lembro do dia de ontem. Quando fiquei presa naquele escritório abandonado com aquele playboy.

Então, os documentos que procurávamos invadem minha mente. Em que consiste aqueles papéis? Por que Bryan não quer que ninguém saiba sobre eles?

Coloco minha xícara de café no porta copos ao lado do meu computador. Decido procurar algo nos arquivos da delegacia, se ele também era um criminoso, com certeza já deu entrada na polícia.

Levo meus dedos ao teclado do computador, mas eles travam.

-Merda, qual é a porra do nome dele? -Sussurro, para que apenas eu possa ouvir. -Pensa,pensa,pensa,pensa…JÁ SEI! -Me animo, ao lembrar do nome que Bryan me disse quando veio a delegacia.

-Ok, Martín Diaz. Vamos ver que tipo de merda você fez. -Digo, digitando seu nome. -Não encontrado? Como assim não encontrado? Filho da puta.

Como o arquivo dele não está aqui, se todos os arquivos da delegacia estão cadastrados aqui? Merda.

Eu tenho que descobrir o que aconteceu.

Me levanto e caminho até a recepção, vendo uma das recepcionistas desocupada.

-Boa noite, Elen! -Cumprimento, me apoiando no balcão, com um sorriso sem mostrar os dentes.

-Boa noite, Lombardi! -Cumprimenta, retribuindo o sorriso.

-Elen, é possível algum arquivo não estar digitalizado? -Pergunto, batendo minhas unhas no balcão, ansiosa.

-Arquivos mais antigos, sim! -Me responde, confusa.

-Ok! Eu não encontrei a ficha de alguém que estou investigando, então preciso que me mostre onde esses arquivos estão. -Digo, colocando as mãos na cintura. Elen me olha, desconfiada e confusa.

-Me acompanhe, por favor. -Diz, parecendo desconfiar.

Caminhamos até uma porta no final do corredor, preta, com uma plaquinha escrito “Acesso restrito a funcionários”. A morena passa seu crachá no leitor ao lado da porta e a destranca.

-Estão aqui. -Ela abre a porta, me dando a visão de várias prateleiras de ferro, lotadas de pastas. Ótimo! -Boa sorte para encontrá-los.

-Obrigada! -Agradeço, adentrando a sala e vejo Elen fechar a porta.

Vou à primeira prateleira, à direita. Olho para cima, vendo a mesma chegar no teto. Isso vai demorar séculos.

Enrugo a testa, vendo a quantidade de papéis que terei que vasculhar.

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