Capítulo 7

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Já se passou uma semana desde a minha aposta com a Louise

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Já se passou uma semana desde a minha aposta com a Louise. Eu não a vejo desde então. Fico feliz por isso, sem risco de prisão.

São por volta das nove horas da manhã, eu acordei, fiz minha higiene e coloquei meu terno all Black, sem gravata.

Já assinei documentos importantes mais cedo. Agora estou em casa, vasculhando algumas caixas velhas de papelão, que meus empregados deixaram na garagem, fora de seus devidos lugares, quando organizaram os armários e as prateleiras.

Essas caixas contêm coisas velhas, da minha infância e coisas velhas do meu pai. Mesmo depois de todos esses anos, eu nunca mexi nas coisas dele. Ele odiava.

Mas não é como se ele voltasse dos mortos para me assombrar. Então mexo em sua caixa, há alguns documentos antigos e uma pasta preta de couro e com um emblema com suas inicias na tranca. Bom suas iniciais falsas, é claro. Ele nunca usava seu verdadeiro nome em seus negócios.

Curioso, desabotoou a pasta de couro desgastado, podendo ver vários papéis dentro dela.

Esvazio e espalho os papéis pela mesa da garagem, onde eu estava sentado. São documentos, muitos documentos.

-Que homem de negócios você era, não é, pai? -Reviro meus olhos com desgosto.

Folheio aquela papelada e vejo algo cair do meio delas, voando até o chão. Arqueio minhas sobrancelhas, confuso e curioso.

Desço da mesa, me ajoelhando no chão e pegando um papel, uma foto.

-Que merda. -Digo, ao visualizar a foto.

Meu pai estava ao lado de minha mãe e um outro casal, que conheço muito bem. Prendo o ar em meu pulmões, pela raiva que se acumulou rapidamente em meu corpo.

Amasso o papel em minhas mãos e o jogo no chão da garagem.

-Já sei qual será o meu pedido, marrentinha. -Digo, soltando o ar que havia prendido em meus pulmões.

Caminho até minha Yamaha R9 preta. Pego meu capacete preto fosco, que estava sobre o retrovisor da moto e o coloco em minha cabeça.

Monto na moto, abaixando a viseira do meu capacete. Dou partida na mesma e saio da garagem, dirigindo até a delegacia.

(...)

Entro na delegacia com meu capacete em mãos. Passo pela recepção, sem dar atenção a moça que chamava minha atenção ao me ver entrar sem permissão. Quem ela pensa que é?

Procuro a sala que Louise possa estar, observando através das paredes de vidro de cada sala. Até que vejo seus cabelos loiros de costa para a parede de vidro que me dava a sua visão.

Adentro a sala do fundo, a qual a loira ocupa. Ela está em outra mesa, conversando com um homem loiro, que aparenta ter por volta dos 24 anos. Quem é esse cara?

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