Capítulo 8

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-Um escritório abandonado? O que é isso, um filme de terror? -Coloco minhas mãos na cintura, observando o local onde entramos

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-Um escritório abandonado? O que é isso, um filme de terror? -Coloco minhas mãos na cintura, observando o local onde entramos.

-Não duvido que seja, você está nele. -Bryan diz, observando o local, assim como eu.

-Então não me trouxesse a força,playboy. -Reviro os olhos. Eu odeio estar no mesmo ambiente que ele. Bryan me olha com raiva e dou de ombros.

É um lugar escuro e sujo, sendo iluminado apenas pela luz do sol, que entra pela pequena janela na parede direita.

Há algumas mesas espalhadas junto com algumas cadeiras e equipamentos de escritório, como impressoras.

-O que você 'tá procurando, uma faxineira para limpar esse chiqueiro? -Cruzo os braços, quando ele abre bruscamente as gavetas das mesas.

-Documentos, marrentinha. -Diz e eu solto uma risada nasal. -O que eu disse de tão engraçado? -Ele me olha, franzindo as sobrancelhas.

-Me tirou do meu trabalho no meio do expediente 'pra te ajudar a procurar documentos inúteis? -Digo, agora com uma expressão séria.

-Cala a boca e me ajuda. -Volta a vascular os papéis presentes nas gavetas.

-Acha mesmo que pode mandar em mim? Quem você pensa que é? -Caminho até ele com as sobrancelhas franzidas em raiva, ainda com os braços cruzados.

-Prazer, Bryan González! -Ele volta sua postura ereta e estende a mão, como um cumprimento.

Bato em sua mão, a afastando.

-Muito engraçado. -Rio, falsamente. -Quero um motivo para te ajudar. Caso não seja o suficiente para me convencer, volto para a delegacia e volto a viver sem sua presença estúpida.

-Faz parte do trato. Você tem que fazer o que eu mandar. -Ele para o que estava fazendo e me olha. -Acho que isso já é motivo suficiente para te convencer. A não ser que sua palavra não valha de nada. -Me provoca, soltando seu veneno. Respiro fundo, com raiva.

-Que documentos são esses? Eu preciso saber o que estou procurando para encontrá-los. -Caminho até uma mesa, abrindo uma gaveta.

-Você saberá quando encontrar. -Diz, fechando as gavetas da mesa, às batendo e caminhando até a mesa ao lado.

Vasculho todos os papéis por horas e não encontro nada, apenas recibos e documentos de compra e venda de casas. O que esse idiota está procurando?

-Não tem nada aqui, Bryan. Só recibos e comprovantes de compra e venda de residências. Não há nada de errado aqui. -Digo, me levantando do chão, onde estava sentada. -O que há de tão importante aqui, playboy? -Sento sobre uma das mesas com um pulo.

Depois de alguns segundos de silêncio, vejo Bryan olhar para cima e então percebo que há uma escada ali.

-Talvez esteja no andar de cima. -Bryan caminha até a escada, começando a subir os degraus.

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