Uma amizade duradoura de dez empresas, que curiosamente agora são nove empresas, cheia de história e momentos calorosos do nada se quebra, surpreendendo a cidade de Tokyo e todos que os acompanhavam.
Passando-se dezesseis anos uma nova geração é pre...
- Kurama, solta. - Olho de forma repreensiva para minha raposa que mordia meu tênis preferido.
Kurama ama morder sapatos, não é atoa que comprei alguns só para ele morder, mas ele fazia questão de pegar os MEUS sapatos para morder.
Parecia que ela fazia de pirraça.
- Por favor, é meu tênis preferido. - Junto as mãos me ajoelhando e fazendo biquinho. - Eu prometo que te dou um sapato novo pra morder, mas esse não. - Suplico desesperado vendo meu querido tênis entre os dentes daquele raposinha demônio.
Kurama olha pra mim como se eu fosse um ser anormal e lentamente colocou meu tênis no chão.
- Isso, boa garota. - Falo mas logo me arrependo ao perceber que chamei minha raposa macho de garota.
Kurama é bem esperto e por incrível que pareça ele entende o que nós falamos.
E algo que percebi desde que comecei a criar ele foi que ele odeia que o chamem de algo que é feminino, qualquer coisa tipo: Boa garota, que linda, ela é fofa e outros.
Kurama já atacou uma visita em casa por causa que a visitante perguntou se ele estava prenha. Eu rir horrores naquele dia e de brinde um puxão de orelha que dói até hoje.
Olho nos olhos escarlates da minha raposa que agora me olhava ameaçadora com os dentes à mostra.
- Foi sem querer, desculpa, Kurama.... foi sem querer cara. - Falei engolindo em seco.
Ele rosnou e colocou sua pequena pata em cima do meu tênis e abocanhando o tecido macio separando o tecido da sola do meu antigo tênis agora estraçalhado.
- Nãooooo! Kurama! - Me levanto e corro em direção ao meu tênis preferido pegando os destroços e abraçando. - Só tinha três semanas que eu havia comprado. - Choraminguei.
Kurama se sentou próximo a mim e colocou a cabeça pro lado me olhando como se não tivesse acabado de estraçalhar meu tênis preferido.
- Seu peste, venha aqui sua raposa endemoniada. - Tento pegá-lo mas ele foge rapidamente correndo em direção a porta.
Me levantei para ir atrás dele, mas ele me impressiona ao dar um salto mordendo a maçaneta e puxando para baixo, consequentemente abrindo a porta, logo saindo pela porta que agora estava aberta.
