⊙⁠.⁠☉ Sequestro ⊙⁠.⁠☉

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𝑰𝒛𝒖𝒎𝒊
🄹🄰🄿🄰̃🄾, 🅃🄾🄺🅈🄾.
𝙴𝚜𝚌𝚛𝚒𝚝𝚘́𝚛𝚒𝚘, 𝚀𝚞𝚊𝚛𝚝𝚊-𝚏𝚎𝚒𝚛𝚊, 20:45 𝙿𝙼.

Outra quarta-feira, outro dia, outra esperança.

Será?

Uma semana atrás eu não estava com pensamentos tão positivos, mas criei ânimo para me aprofundar nas pesquisas que eu tinha começado.

Tem peças soltas em torno da grande confusão de dezesseis anos atrás. Mas porque eu tenho tanta certeza que a resposta está bem debaixo de meu nariz?

A família Shimura faliu a 16 anos atrás e o que antes eram 10 empresas mais importantes de toda Tokyo, virou somente 9.

Pelas notícias que venho pesquisado, os senhores Shimuras faleceram de forma drástica e lamentável para uma família que antes era admirada e honrada por seus grandes feitos em Tokyo e todo Japão.

Deixaram um filho que na época tinha 19 anos e estava prestes a fazer 20, ele passou a viver sozinho e é raro ter notícias sobre o mesmo.

Danzou Shimura que pelas contas tem no mínimo 43 á 45 anos, ele é um mistério para nós jornalistas e mídia.

Faz 3 anos que não temos notícias e nem a mídia tocou no nome do mesmo.

Não sei como fiquei tão interessada sobre o jovem, já não tão jovem, Shimura. Era realmente intrigante não ter notícias dele nesses últimos 3 anos que comecei a pesquisar sobre ele.

Ele parece ser uma peça essencial em minha pesquisa sobre a confusão, mesmo sendo estranho.

Ouço o toque sereno de meu celular me fazendo sorrir ao ver o nome de quem me ligava.

Obito Uchiha, um amigo muito especial pra mim. Não o amava romanticamente, mas eu sentia que ele era muito especial pra mim e por isso comecei a namora-lo.

- Que foi dessa vez? Um rato, uma barata? - Falo rindo ao lembrar que essa é a terceira ligação que ele me faz ainda hoje dando várias desculpas para eu ir até sua casa.

- Não tenho mais desculpas para dar. - Ele admite me fazendo rir. - Estou na casa de Tia Mikoto, ela disse que quer você aqui, me chamou de chato e tudo mais. Dei até a desculpa de que já estava tarde para você vir, mas ela disse que você poderia dormir aqui. - Ele disse baixo através da ligação me fazendo perceber que estava emburrado.

Sempre que ele falava baixo significava três coisas: Ou ele está chateado, ou com raiva ou a coisa tá muito séria.

Mas provavelmente ele só estava chateado pela tia não querer saber dele.

Eu e mãe Mikoto nos aproximamos muito ao ponto de ela me considerar sua filha e eu a considerar como minha mãe.

Nessas últimas semanas conversamos por horas trocando situações diárias e fofocas polêmicas entre os famosos e políticos importantes. Tinha vezes que Itachi participava dessas conversas e trazia um bolo ou doces de sua confeitaria.

- Certo, tô indo. - Digo em um tom divertido, só ouvi ele bufar pela boca através da ligação me fazendo achar graça da situação.

- Quando eu te pedi para vim em minha casa você não quis vim, agora que Tia Mikoto pede para vim á casa dela, você vem. O que eu sou pra vocês? - Percebo sua indignação em seu tom emburrado de voz me fazendo sorrir mais ainda.

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