Herdeiros, União E Segredos

:⁠-⁠| Conflitos :⁠-⁠|

𝑵𝒂𝒓𝒓𝒂𝒅𝒐𝒓𝒂
🄹🄰🄿🄰̃🄾, 🅃🄾🄺🅈🄾
10 𝚍𝚎 𝚗𝚘𝚟𝚎𝚖𝚋𝚛𝚘, 𝚑𝚊́ 19 𝚊𝚗𝚘𝚜 𝚊𝚝𝚛𝚊́𝚜.

Um homem de cabelos castanhos escuros e olhos claros como a lua, correu desesperadamente por aquele corredor claro do hospital.

Era uma noite fria e flocos de neve já começavam a cair pela cidade de Tokyo, fazendo com que as ruas esvaziassem aos poucos por conta da tempestade de neve que se aproximava.

Um choro de criança era ouvido pelo corredor daquele hospital, fazendo o homem apressar os passos ainda mais. Ao abrir a porta de forma afobada, ele se depara com a cena de uma mulher com uma criança entre os braços.

Aquela era a sua mulher com a filha de ambos em seus braços.

Sua esposa ao vê-lo parado na porta da sala onde estava sendo atendida, sorriu ainda emocionada pelo momento de conceber sua primeira filha.

A criança ainda estava coberta de sangue e chorava sem cessar no colo da mulher. Era uma pequena garota que agora fazia parte da família Hyuuga. O homem pelo qual era pai da criança, se aproximou pacientemente da cama onde sua mulher e filha estavam, nem percebendo a enfermeira sair da sala e os deixando a sós.

Ele olhou para sua mulher vendo o sorriso genuíno da mesma ao olhar para a pequena criança e por fim sorriu juntamente com ela.

Aquele pequeno ser era tão delicado e lindo, assim como sua esposa. Sentia seu coração quentinho ao ver a criança se acalmar e se encolher, se aproximando ainda mais da mãe.

Aquela garotinha era um presente dos céus para ele e sua amada esposa.

/ ... /

Aquela criança só podia ser uma maldição.

Desde que ela nasceu sua vida vem desencadeando problemas e decepções.

E depois da segunda filha, então? Foi de mal a pior.

Agora ele estava ali, em frente ao túmulo de sua mulher, pela qual tanto amava. Ele dependia dela para sua vida fazer sentido.

Sem ela agora, o que ele faria?

Agora tinha duas crianças para cuidar e ambas tinham as características e personalidade de sua falecida mulher. Como sobreviveria? Como suportaria olhar para aqueles pequenos rostinhos e lembrar de sua falecida mulher se isso tudo ainda doía?

Ele se perguntava como iria suportar. Era amargo e destruidor só de pensar.

- Hiashi. - Ouviu um de seus amigos o chamar de forma confortadora. - Vamos para casa, você precisa descansar. Hinata e Hanabi estão com Tsunade no carro. - Minato Uzumaki disse calmamente a seu amigo desolado.

Ele não sabia como consola-lo ou o que dizer ao seu amigo nesse momento, até porque ele não sabia o que seria dele se perdesse sua amada esposa. Por isso preferia não tocar no assunto, pois temia o magoar ainda mais.

Afinal, palavras machucam onde ninguém pode ver.

Hiashi permaneceu estático por alguns segundos, ainda olhando para o túmulo da sua amada.