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𝑵𝒂𝒓𝒓𝒂𝒅𝒐𝒓𝒂
🄹🄰🄿🄰̃🄾, 🅃🄾🄺🅈🄾
𝚂𝚝𝚞𝚍𝚒𝚘 𝚓𝚘𝚛𝚗𝚊𝚕𝚒𝚜𝚝𝚊 𝙽𝚆, 𝚃𝚎𝚛𝚌̧𝚊-𝚏𝚎𝚒𝚛𝚊, 10:30 𝙰𝙼.

Passos rápidos, gritos e agitação.

Essas três características dominavam o studio de jornalismo do Diretor Orochimaru e ele suspirava a cada reclamação que continha seu nome inserido ao meio.

Ele simplesmente odiava notícias de última hora. Mesmo que isso fosse bom para a imprensa e o crescimento de seu jornal.

Odiava essa situação de desespero que seus funcionários se encontravam, simplesmente por ter chegado notícias de última hora para levar ao ar em menos de meia hora.

Seu olhar se intercalava entre os cinegrafistas e os jornalistas substitutos. Mais uma vez um suspiro se faz presente ao ele se lembrar dos últimos acontecimentos com dois de seus funcionários.

Uma foi sequestrada e ferida e o outro morto.

Ele realmente queria saber que porcaria estava acontecendo. Estava tudo uma loucura não só em sua empresa de jornalismo, mas literalmente em toda Tokyo.

As pessoas pareciam estar tendo consciência de que algo ruim estava por vim. Os políticos estavam mais quietos do que o normal, como se o silêncio deles fosse evitar um grande problema que estava por vir. Era realmente estranho e trazia um sentimento de desespero por não saber qual era exatamente o problema.

Alguma doença? Uma epidemia ou até mesmo uma praga?

Orochimaru tinha vários motivos para estar ao berros e querendo esguelar cada um ali, mas ele realmente não achava que iria ganhar algo com aquilo.

Por isso suspirava enquanto via seus funcionários praticamente se matarem ali mesmo, com gritos e ameaças.

Isso tudo por causa da porcaria de uma notícia de última hora.

Era frustante.

- Chega! - Gritou por fim, não mais querendo que aquela discussão prosseguisse. - Em vez de ficarem brigando, se organizem. Em meia hora quero todos prontos para irmos ao ar. - Seus funcionários o olharam surpresos, pois nunca na vida Orochimaru ousou gritar até aquele momento.

Orochimaru era conhecido por não falar nada e só penalizar de forma sigilosa. Não era anormal o mesmo chegar de repente para um dos empregados e simplesmente avisar que estava demitido. Todos tinham medo de ser um desses "sortudos" e por isso ficavam na linha para não ser o próximo a ser mandado para rua.

- Senhor, essa notícia de última hora pode não ser confiável. - O homem de cabelos ruivos e olhos castanhos fala calmamente.

O único ali que parecia o mais tranquilo de seus funcionários. Raramente afetado por qualquer notícia.

- Como não pode ser confiável?! E a porcaria dos documentos são o quê? Historinha de conto de fadas?! - A linda mulher de cabelos ruivos com ondulações majestosas em seu comprimento e olhos verdes brilhantes, diz irritada.

Orochimaru suspirou mais uma vez. A vontade era de esguelar todos ali.

- Não comecem novamente. Mei, se acalme, faz o favor. - Pede a jornalista substituta que suspira e pega os papéis que continha suas falas. - Sasori, os documentos são verídicos, não tem o que contrariar. Isso vai ter que ir ao ar você querendo ou não. Sei que você foi para ilha Rinku a trabalho quando os Herdeiros ainda estavam lá, não me importo se fez amizade com um deles ou não, mas aqui é seu trabalho. Não se deixe afetar por isso. - Orochimaru falou seriamente a seu funcionário que deu de ombros como não se importasse.

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