(⁠◕⁠ᴗ⁠◕⁠✿⁠) O dia do caos (⁠◕⁠ᴗ⁠◕⁠✿⁠)

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𝑻𝒆𝒎𝒂𝒓𝒊 𝑵𝒐 𝑺𝒂𝒃𝒂𝒌𝒖
🄹🄰🄿🄰̃🄾, 🅃🄾🄺🅈🄾
𝙼𝚊𝚗𝚜𝚊̃𝚘 𝙽𝚘 𝚂𝚊𝚋𝚊𝚔𝚞, 𝚃𝚎𝚛𝚌̧𝚊-𝚏𝚎𝚒𝚛𝚊, 14:50 𝙿𝙼.

Um, dois, três, quatro, cinco... Contei os segundos tentando acalmar meus ânimos.

O suor já cobria totalmente meu corpo, enquanto as luvas de boxe em minhas mãos esquentavam minhas mãos de forma perturbante.

Tirei as luvas de forma grotesca tentando respirar fundo. O saco de pancadas tinha estourado assim como das outras vezes e eu já não me incomodava mais com isso. Já percebi que quando estou com raiva eu exagero na força e destruo as coisas com mais facilidade do que deveria.

Preciso controlar minhas emoções.

Não faz nem um dia que voltei para casa e eu já estou querendo fugir de Tokyo e tudo dessa cidade.

A notícia que saiu a poucas horas está circulando de forma ágil por todos os lugares e se continuar desse jeito os Senjus terão que responder na justiça sobre os roubos de fundos econômicos dos Uchihas e o sequestro da jornalista.

Eu nem sei se isso é verdade ou não, nem tudo que passa nos jornais e noticiários é confiável...

Me levantei do banquinho da academia, pela qual tínhamos em casa, e saio daquele lugar. Estava louca para chegar no banheiro do meu quarto e tomar um banho, esse suor estava me deixando nojenta.

Ando calmamente por minha casa, até perceber uma garrafa de tequila em cima da mesa do centro da sala.

Só tinha eu e Gaara em casa até aquele momento, então... Gaara está bebendo?

Senti minha raiva voltar com maior proporção e fui até a cozinha após ouvir um barulho vindo de lá.

Posso nem ficar uns minutos sem ficar de olho nele, que ele já quer virar um alcoólatra igual o papai?

- Gaara! Seu idiota, o que pensa que está fazen-- - Paro bruscamente de falar ao ver meu pai com um copo na mão e vários cacos de louças espatifadas no chão. - Pai...? - Pergunto apreensiva por sua presença.

A cozinha cheirava a álcool e isso significava que ele estava bêbado. Quando meu pai fica bêbado, as coisas costumam só piorar aqui em casa.

- Temari! Minha filha! - Meu pai dá um sorriso ladino e ergue o copo em mãos como se brindasse comigo. - Vocês já voltaram? Já se passaram dois meses? - Ele riu. - O tempo passa rápido.

- Pai... Por quê não nos recebeu? O senhor sabia que viramos hoje, então por que não nos esperou? - Perguntei em voz alta as perguntas que rodavam meus pensamentos, fazendo meu coração acelerar em nervosismo.

Porra Temari, fica com a boca quieta!

A adrenalina por ter socado o saco de pancadas ainda permanecia em meu corpo. Parece que contar os segundos para acalmar os ânimos não adiantou muita coisa. Agora até estou cobrando algo de meu pai, que com certeza ele nem se importa, sendo que ele está bêbado.

- Por que eu deveria esperar? Vocês não são mais crianças, não precisam de mim para os receber. - Ele fala sério apertando o copo entre seus dedos meio irritado.

Ele acha que só porque crescemos nós não precisamos mais do carinho e atenção paterna do mesmo? Ou melhor, ele acha que só porque a mamãe morreu nós não precisamos mais ser amados...?

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⏰ Última atualização: Nov 09 ⏰

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