(⁠・⁠∀⁠・⁠) De volta (⁠・⁠∀⁠・⁠)

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𝑺𝒉𝒊𝒛𝒖𝒏𝒆
🄹🄰🄿🄰̃🄾, 🄸🄻🄷🄰 🅁🄸🄽🄺🅄.
𝙲𝚊𝚋𝚊𝚗𝚊, 𝚂𝚊́𝚋𝚊𝚍𝚘, 6:43 𝙰𝙼.

- Todos estão preparados? - Pergunto quando todos já estavam no lado de fora da cabana e com suas mochilas nas costas.

Todos confirmam e eu suspiro fundo começando a guiá-los pelo caminho de volta a mansão.

Ontem eles fizeram uma reunião particular deles e eu acabei ouvindo os planos que eles fizeram para quando voltarem a Tokyo.

Acho bem pensado eles já começarem a se preparar por agora, não sei se vão continuar com essa forte amizade que criaram aqui quando chegarem em Tokyo...

- Shizu. - Yumi adianta os passos para ficar ao meu lado e me olha hesitante. - Posso te perguntar uma coisa? - Assinto e ela respira fundo. - Por que saímos da mansão por três dias, tem algo acontecendo lá?

Eu travei, parei de caminhar e a olhei meio espantada pela sua pergunta. Minha garganta estava seca e era como se algo estivesse tampando minha laringe.

- E também tem o Sai... Por que ele foi embora ontem e não hoje conosco? - Ela me olha desconfiada.

Eu não sabia como respondê-la, a vó Judi pediu para não conta-la, esse assunto só ficou entre eu e a vó Judi.

Engoli em seco e continuei a andar ignorando a cara confusa de Yumi.

Todos os outros sem entender o que acontecia só continuaram a andar e a conversar entre si.

- Pergunte a sua vó quando chegar na mansão. - Falo encerrando aquele assunto.

Não saberia explicar a ela o que estava acontecendo.

𝑵𝒂𝒓𝒓𝒂𝒅𝒐𝒓𝒂
𝙻𝚞𝚐𝚊𝚛 𝚗𝚊̃𝚘 𝚒𝚍𝚎𝚗𝚝𝚒𝚏𝚒𝚌𝚊𝚍𝚘, 7:00 𝙰𝙼.

- Me diga tudo que descobriu. - Um homem de tamanho médio com a pele enrugada pela velhice e cabelos com alguns fios brancos diz com autoridade para o jovem de cabelos escuros e olhos da mesma cor.

O velho pega um saquê e coloca em um copo de vidro logo levando o líquido a boca sentindo a bebida queimar sua garganta após entornar o conteúdo do copo.

- Nada. - O jovem com pele pálida responde após o velho entornar a bebida.

A risada estridente do mais velho ecoa pela sala escura e fechada que se encontravam. O senhor de 45 anos pega o copo que tinha em mãos já cheio de saquê novamente e joga com força em direção ao chão.

O jovem não mexe um sequer músculo contra aquela ação e acaba sendo atingido pelos cacos que saltaram após o impacto do vidro ao chão.

- Eu não achava que você poderia mentir para mim. - O velho fala com um sorriso maníaco no rosto. - Eu te ajudei a ter uma vida melhor e é assim que me agradece?

O velho pega um caco afiado no chão e se aproxima do garoto com um sorriso assustador.

- Você esqueceu que não tem sentimentos, Sai. - O velho fala no ouvido do moreno que trinca os dentes ao ouvir aquilo.

Herdeiros, União E Segredos Onde histórias criam vida. Descubra agora