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Annelise Sullivan

O fim do dia estava próximo, e infelizmente eu não podia olhar meu celular para conferir a hora exata. Estimava que já fossem por volta das 18:30.

O sol estava quase se pondo, e o monitor nos liberou para tomar um banho após a longa trilha e ficarmos livres para fazer o que quiséssemos.

Neste momento, tudo o que eu queria era ter meu celular comigo, mas infelizmente só poderia tê-lo daqui a seis dias. Que frustração, não sabia o que fazer.

Alguns garotos estavam indo jogar na quadra, outros se dirigiam à piscina. E eu? Estava sem fazer nada.

Estava quase anoitecendo, e quem em sã consciência iria à piscina à noite? Apesar do calor infernal, não parecia uma opção muito atraente.

Decidi dar uma volta pelo acampamento, sentindo o vento gélido bater em meus fios ainda úmidos do recente banho. Enquanto caminhava, pude sentir a brisa refrescante acariciar meu rosto, trazendo um alívio para o calor que ainda persistia naquele fim de tarde.

Observando ao redor, pude notar as tendas coloridas espalhadas pelo acampamento, cada uma com sua própria história e aventuras vividas durante o dia. O som das risadas e conversas animadas preenchia o ar, criando uma atmosfera de camaradagem e diversão.

Enquanto seguia meu caminho, passei por uma área arborizada, onde as árvores altas e imponentes pareciam dançar ao ritmo do vento. Os raios de sol filtrados pelas folhas criavam um jogo de luz e sombra no chão, proporcionando um cenário encantador.

A medida que avançava, pude ouvir o som suave de um riacho próximo. Curioso, me aproximei e me deparei com um pequeno paraíso escondido. A água cristalina fluía suavemente, convidando-me a mergulhar os pés e sentir a frescura revigorante.

Sem hesitar, sentei-me à beira do riacho, deixando meus pés mergulharem na água. A sensação era revigorante, como se todas as preocupações e frustrações desaparecessem naquele momento. Fechei os olhos e respirei fundo, absorvendo a tranquilidade que o ambiente proporcionava.

Sem hesitar, sentei-me à beira do riacho, deixando meus pés mergulharem na água. A sensação era revigorante, como se todas as preocupações e frustrações desaparecessem naquele momento. Fechei os olhos e respirei fundo, absorvendo a tranquilidade que o ambiente proporcionava.

— Bu! — Dei um sobressalto pelo susto repentino, colocando a mão sobre meu peito, tentando acalmar meus batimentos assim como minha respiração.

— Quer me matar, Aaron? — brinquei, olhando para o meu ele que se sentou ao meu lado. Seus cabelos negros balançavam ao vento, realçando ainda mais sua beleza.

Aaron sorriu, seus olhos brilhando com uma mistura de travessura e carinho.

— E ficar sem te beijar? Nunca. — Ele respondeu com um tom de voz suave, aproximando-se lentamente.

Meu coração acelerou enquanto ele se inclinava e seus lábios encontraram os meus em um beijo doce e apaixonado. O mundo ao nosso redor parecia desaparecer, deixando apenas a sensação de seus lábios contra os meus e o som suave da água corrente.

Envolvidos naquele momento mágico, nos perdemos na intensidade do beijo. As preocupações e frustrações que antes ocupavam minha mente foram substituídas por uma sensação de plenitude e felicidade.

Quando finalmente nos separamos, nossos olhares se encontraram, transmitindo todo o amor e conexão que compartilhávamos. Aaron segurou minha mão com ternura, entrelaçando nossos dedos.

— Por que está aqui sozinha? Está querendo fugir? — Aaron perguntou, com um tom brincalhão.

— Ai, você descobriu meu plano. — Coloquei uma mão em minha testa, fingindo decepção por ter sido descoberta. — Agora vou ter que mudar meus planos.

Coração de Quarterback Onde histórias criam vida. Descubra agora