𝐂𝐨𝐦𝐞 𝐛𝐚𝐜𝐤 𝐭𝐨 𝐦𝐞, 𝐀𝐧𝐠𝐞𝐥 || 𝐀𝐳𝐢𝐫𝐚𝐜𝐫𝐨𝐰

Love Me Do

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Aziraphale sentiu seu mundo cair, ele não queria ficar longe de Crowley de novo, aquilo séria tortura.

— Pois vamos agora, querido.— se levantou preocupado.— Só que eu não tenho muito jeito para isso...

— Ah mas vai ter que ter, vem— o puxou para a janela da livraria para observar a rua. 

 Os dois pararam um do lado o outro e o ruivo falou em um tom baixo.

— Tudo bem, Aziraphale, primeiro passo: observe as pessoas lá fora. Veja seus desejos mais profundos, suas fraquezas.— explicou— O que as tentaria a cometer atos pecaminosos?

O ex-anjo ponderou por um momento, observando um grupo de pessoas na rua, cada uma ocupada com suas próprias vidas e preocupações. Ele suspirou e começou a prestar atenção nas sutilezas das interações humanas.

— Tudo bem, eu vejo um homem de negócios apressado, talvez ele esteja tentando acumular riquezas...— começou.

— E qual é esse pecado?— o encorajou.

— Avareza

— Ótimo, agora pense em algo que possa fazer ele querer mais dinheiro.

— Ser promovido?

— Sim, agora faça igual você faria com um milagre, mas pense no pecado e pronto a semente vai ser plantada— explicou.

Aziraphale assentiu, fez o que foi mandando e provavelmente ele fez certo. 

— Muito bem, você fez isso. Plantou a semente da avareza na mente daquele homem. Agora, com o tempo, ele seguirá esse caminho, e o pecado florescerá.— explicou com um sorriso no rosto. 

O loiro suspirou, ainda se sentindo um pouco desconfortável com a ideia de manipular os humanos dessa maneira, mas ele estava disposto a fazer isso para se manter ao lado de Crowley. 

— Eu tenho que fazer isso quantas vezes, para eu ficar aqui do seu lado?— perguntou.

O outro pegou o celular de seu bolso e viu uma mensagem de Shax com o número correto de tentações que o ex-anjo precisaria fazer.

— 1.666— respondeu desesperado.

— Eu não vou conseguir... Não hoje.

— Mas o prazo é hoje, por favor, tenta. Não me deixa de novo.— pegou na mão dele e a deu um beijo carinhoso.

— Eu vou tentar.— o confortou.— mas você precisa me ajudar.

— Claro que eu vou te ajudar, agora vem.— o arrastou até o Bentley. 

Aziraphale sentiu seu estômago embrulhar, não sabia se era porque precisaria ganhar vidas para o inferno ou por causa do medo de perder o seu amor novamente. 

— Vai dar tudo certo, eu confio em você.— Crowley sorriu e o deu um beijo rápido para o acalmar, conseguia sentir o nervosismo emanando dele. 

— Eu te amo, saiba disso, ok?— O loiro disse.

— Eu sei e eu te amo também, agora não podemos perder tempo, temos só seis horas.— disse, dando partida em seu Bentley. 

Crowley dirigia com destreza pelas ruas, primeiro pararam no local mais fácil para tentar pessoas, um bordel. Onde lá o loiro tentou mais ou menos umas 600 pessoas e logo voltaram para o carro.

— Você foi ótimo.— sorriu orgulhoso. 

— Foi um lugar fácil.— rebateu, colocando o cinto.